O debate da reforma da segurança social nos Estados Unidos está cada vez mais aceso.
Para dizer a verdade, não percebia muito bem porque é que os americanos estavam tão divididos nesta questão. Parecia uma situação win-win: os sem seguro passariam a estar seguros pelo entidade pública, os detentores de seguros teria uma oportunidade de verem as suas prestações reduzidas pela recém-chegada competição do estado e poderiam optar pelo que mais lhes conviesse. Ezra Klein, do Washington Post escreveu um artigo entitulado 'You Have No Idea What Health Costs. If You Did, You Might Just Want Real Reform', onde explica esta problemática.
Em suma, diz que os americanos não sabem realmente o que estão a pagar pelo seguro neste momento. Parte dele é pago pela entidade empregadora, o que realmente parece ser positivo. Neste caso a reforma de Obama iria conduzir a um aumento de impostos para o serviço que eles já têm, só para abranger os que não podem pagar um seguro. O problema com esta perspectiva é que a situação é bem diferente. Na realidade, o patrão está apenas a reter uma grande parte do salário do empregado e a desviá-lo para a seguradora. O empregado está, então, a contribuir com o seu próprio dinheiro para o seguro, dinheiro esse que ele nunca chega a ver. Assim, e apesar do salário por hora dos americanos ter diminuído nos últimos anos (visto que qualquer aumento é logo dirigido para o plano de seguros), os americanos não sentem 'o peso' da segurança social. O artigo continua com uma comparação de métodos e consequente popularidade.
Podes ler o artigo todo aqui:
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/09/19/AR2009091900112.html
Não deixes de dar uma olhadela. Está muito bem direccionado.
Ps. A tua mãe telefona-me hoje a perguntar em quem deve votar. Dei-lhe duas opções, disse mal das duas. Resultado, deve ir votar outra vez em quem não deve.
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