quarta-feira, 25 de setembro de 2013

sábado, 14 de setembro de 2013

Sete Passos

Ouvi esta musica pela primeira vez ontem e voltei ao passado... temos outra vez 8 anos e insistimos em  Vitorino e Rui Veloso no carro para a avó...  mas agora na voz de Miguel Araújo...
Um beijo

domingo, 8 de setembro de 2013

And I miss you...

...like the desert miss the rain

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

terça-feira, 16 de julho de 2013

And if this life, doesn't give you the love you expect, there's always... the next

  Este titulo é o refrão de uma canção de Anna Nalik, que eu ultimamente estou sempre a ouvir.
  Hoje, no final da conferencia, o (único) ponente, que é o actual presidente da Associação Americana de Cardiología (apesar de ser catalão é o chefe de Cardiología do H. Monte Sinai, NY -  it's a long story), falou na importancia da juventude, e de estarmos motivados. Disse que em Espanha somos gente brilhante, mas passiva, e que perdemos oportunidades por ser assim. Que podemos fazer tudo o que quisermos, disse, nesta época da nossa vida. Que temos um poder imenso, que todas as portas se nos abrem, simplesmente por sermos jovens. E que ele agora, aos 65 anos que tem, se dedica a ensinar e a motivar os mais novos, porque crê que isso é o que realmente importa.
  É um senhor amável, correcto, discreto, nem parece cardiologista.
  E conto-te isto porque saí daí impressionada. Que parecia que estava a falar para mim, mas não para mim actualmente, mas para mim quando tinha 15 anos e pensava que o mundo não tinha escala ou limites.
  E senti que me acomodei todos estes anos, que me sentei à sombra pensando que tinha chegado topo cedo demais. Que a especialidade em Cardiología era o meu happy ending. 
  E fiz um mestrado para que o córtex cerebral não se atrofiara, escrevo papers para que médicos velhinhos possam dormir tranquilos e faço mil bancos para esquecer a pessoa que mais se parece comigo no mundo (depois de ti). Tudo certo, pelas razões erradas.
  E aí acordei, foi como um choque eléctrico. Estava tão estupefacta, que nesse momento quis trabalhar com ele em NY, quis que me orientasse um doutoramento bem feito em Columbia, e não o vi nada disso impossível. Queria mais.
   E chego a casa e descubro que a pessoa mas parecida comigo no mundo foi a Madrid trabalhar exactamente com ele (tem um centro de investigação lá, que eu desconhecia totalmente). E todos estes meses pensando que ideia mais idiota, ir a Madrid rotar - e afinal, realmente, há mesmo alguém mais esperto que eu.
Não digo isto para que penses que vou a Madrid, nem pensar nisso, tentarei obviamente Londres, ou EUA... Digo porque descubri que há gente como eu que não se acomodou.
   E digo principalmente para reforçar a ideia que, gente como nós, se não encontra o seu caminho num determinado time and place... pode sempre começar outra vida. Já vivemos mil e ainda não temos 30 anos, uma nova que mais dá? Como diz a canção Anna Nalik.
   Este senhor disse-nos hoje que nada do que tem na vida foi-lhe dado facilmente (a sério, parecia mesmo a mãe). E se calhar tem mesmo de ser assim.
   Espero honestamente que a frustração ou o cansaço não nos impeçam de seguir tentando... e espero que, se algum dos dois nos ganham... que apareça alguém arrojado, com ideias novas, que nos ponha back on the right track, como me aconteceu a mim hoje.
   Ele explicou-nos que as pessoas mais importantes na sua vida foram os seus mentores, já que 80% das coisas que fez foi porque outros lhe disseram que tinha de as fazer. Um dos seus mentores, diz ele, tem a nossa idade. Nós as duas, let's face it, nunca tivemos mentores de jeito... mas pelo menos temo-nos uma à outra. É um começo.

"Enjoy the power and beauty of your youth; oh nevermind; you will not  understand the power and beauty of your youth until they have faded.  But trust me, in 20 years you’ll look back at photos of yourself and  recall in a way you can’t grasp now how much possibility lay before you and how fabulous you really looked. You're not as fat as you imagine."
Baz Lurham's  - Everyone's free (to wear sunscreen):


quarta-feira, 22 de maio de 2013

We are old...

Noto que estamos mais velhas quando uma antiga opinião tua vem, subitamente, retratada nos jornais...

Energias renováveis "viciadas" em subsídios

  Os subsídios às renováveis já não servem a ninguém. Os fornecedores estão contra, os Estados-membros estão a perder dinheiro, os contribuintes estão a pagar mais pela energia e Bruxelas está farta de um sistema sem regras nem limites.
  As subvenções apareceram para apoiar a nova indústria até que os custos baixassem, mantendo as tarifas acessíveis. Os custos nalguns casos já desceram, mas os subsídios continuam intocáveis e os consumidores herdaram, entretanto, um défice tarifário que promete agravar a factura para os próximos anos.
  Esta é uma política que prejudica até as empresas, que são agora as primeiras a apontar os defeitos do sistema. Hans ten Berge, secretário-geral da Associação Europeia da Indústria da Electricidade, diz que os subsídios são como droga e toda a indústria está dependente.
  “O cliente já não está a pagar pela energia, mas pelas políticas decididas pelos políticos. Temos capacidade suficiente? Vivemos anos com capacidade suficiente, com fornecedores que faliam se não garantissem as necessidades dos consumidores. Agora não precisamos de fornecedores que vivam consoante as necessidades do cliente. Garantimos às empresas 20 anos de rendas, independentes da procura. É o sistema que temos na Europa neste momento, posso dizer-vos que é como heroína: todos aproveitamos, diariamente, estamos viciados.”
  Esta subsídio-dependência acabou com o mercado nas renováveis, explica Michael Suess, um dos administradores da Siemens, o gigante alemão com uma forte aposta na energia.
  “Não há nenhum mercado ou, pelo menos, nenhum que siga as regras normais de mercado. O o que temos nas renováveis é um mercado altamente subsidiado, na Alemanha, Espanha, Itália. Hoje, onde quer que vamos, encontramos renováveis com uma enorme capacidade, porque a produção não segue a procura, mas a disponibilidade das fontes, quer seja o vento, o Sol, ou o que seja... e não existe capacidade de armazenamento”, afirma Michael Suess.
  Em Portugal, o Governo anda agora a renegociar as rendas na energia, mas o défice tarifário que se foi acumulando está prometido para os clientes.
  O director-geral para a Energia da Comissão Europeia, Philip Lowe, admite que é tempo de corrigir o caminho, sobretudo em países como Portugal, que enfrentam políticas severas de austeridade. “Na energia solar voltaica e nas eólicas os preços baixaram de forma dramática, por isso os subsídios também podem descer”, defende.
  Uma posição que encontra eco no grupo francês GDF Suez, o segundo maior do mundo no ramo da energia. “É muito nobre subsidiar as novas tecnologias no arranque, mas acho que hoje temos que tomar as melhores decisões do ponto de vista económico. Se podemos ter energia através de renováveis por 80 euros, porque vamos desenvolver energia por 300 euros? Devemos, pelo menos, optar pelas renováveis mais económicas”, refere o presidente do grupo GDF Suez.Jean-François Cirelli sublinha, no entanto, que não será fácil inverter esta política de subvenções.
  Os grandes fornecedores europeus defendem uma política energética comum aos “27”, mas o motor da economia europeia, a Alemanha, é apontado agora como o principal obstáculo. Segundo Leonhard Birnbaum, vice-presidente europeu do Concelho Mundial de Energia, até às eleições nada vai mudar naquele país.
  A Comissão Europeia promete novidades para breve neste capítulo. Segundo o director-geral para a Energia da Comissão Europeia, Philip Lowe, o objectivo é impor regras num mercado onde cada país é agora livre para atribuir as ajudas que entender.
  Se nada mudar, uma coisa é certa, a factura vai continuar a aumentar e é sempre o mesmo a pagar, avisa  Michael Suess, administrador da Siemens.

at: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=24&did=108182.   22/05/2013

domingo, 28 de abril de 2013

Obama rocks the house

Correspondents dinner, 2013. Obama rocked.


domingo, 14 de abril de 2013

¡Atención a Portugal!

Atención a Portugal, at Editorial de La Vanguardia, 14/04/2013

HAY que prestar más atención a Portugal. Por razones de vecindad y de interés. Antes de iniciarse la crisis, las relaciones comerciales entre España y Portugal eran de un volumen superior a las exportaciones de España a todos los países de Latinoamérica juntos. Y en el interior de ese cuadro, el principal foco de comercio con Portugal estaba en Catalunya. Por razones que no son difíciles de imaginar, los catalanes siempre han sentido simpatía por la nación del occidente peninsular; una empatía que, evidentemente, no empañan las actuales rivalidades deportivas, residenciadas –con acento portugués– en la capital de España.
¿Qué pasa en Portugal? Portugal se está cansando de la política de austeridad impuesta por la troika (Comisión Europea, Banco Central Europeo y Fondo Monetario Internacional) tras la intervención de su economía en abril del 2011. Portugal sufre y después de dos años de paciencia, disciplina y gran dignidad, comienza a enviar señales de fortísimo malestar. La cuerda del sufrimiento social está muy tensa y la austeridad comienza a afectar intereses que quizá se creían a salvo, en un país en el que el funcionariado sigue ejerciendo un papel social muy relevante.
Portugal pidió ayuda porque no podía refinanciar su deuda a precios razonables. A principios de abril del 2011, sus títulos a diez años sólo podían colocarse con un interés del 8,55%. La situación era insostenible. Después de Grecia e Irlanda, Portugal fue la tercera pieza en caer. La intervención fue solicitada formalmente por el primer ministro socialista José Sócrates el día 6 de abril del año once. Sócrates se hallaba en funciones, tras haber sido derrotado en las urnas por Pedro Passos Coelho, nuevo líder del Partido Social Demócrata, la formación que dio forma al centroderecha portugués (con más centro que derecha) después de la revolución de los claveles de 1974. El gesto de Sócrates comprometió al Partido Socialista con la nueva situación. Los socialistas pedían el rescate y el centroderecha (aliado en el Gobierno con el Centro Democrático Social, partido situado más a la derecha) gestionaba la austeridad. Esa combinación ayuda a explicar la estabilidad de los dos últimos años.
La serenidad portuguesa se está quebrando por arriba y por abajo. En la calle crece la protesta y se canta Grândola, Vila Morena, la canción himno del 25 de Abril. Por arriba, las élites están muy inquietas. El presidente de la República, Aníbal Cavaco Silva, exponente de la vieja guardia del centroderecha, no es ajeno a esa inquietud. Disconforme con los presupuestos del 2013, fue el presidente Cavaco quien remitió la anulación de la paga extra de los funcionarios al Tribunal Constitucional. El alto tribunal acaba de anular ese recorte con el consiguiente bofetón al Gobierno.
Tensiones en el área gobernante, con un trasfondo de mayor calado. Las voces favorables a la salida de Portugal del euro se están haciendo más audibles. Tres meses después de que Londres –el viejo aliado y protector de Portugal– anunciase la posible celebración de un referéndum en el 2017 sobre la continuidad del Reino Unido en la Unión Europea, en sectores de la sociedad portuguesa crece la idealización de un Portugal fuera del euro, aliado preferente de Inglaterra y plataforma de las inversiones brasileñas, chinas y angoleñas en el sur de Europa.
Atención a Portugal.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Feliz dia teu!

Esta é a tua prenda! Warning - se não escolheres a cor, eu escolho por ti...
Beijinhos!

segunda-feira, 18 de março de 2013

Vuelvo al sur

Nestas ultimas semanas, discuti con toda a gente (não, não foi só contigo).
Pelo excesso de carga de trabalho, por não dormir, por ter a cabeça ocupada 16/24h, por chegar a casa e ter de por-me a calcular provas de significação estatística e a redigir protocolos...
E por não saber controlar os meus impulsos e o que me sai da boca (e pasme-se, cada vez menos com a culpabilidade obsessiva que antes me caracterizava!), incendiei casas, e tenho agora uns quantos fogos para apagar... amanhã.

Por isso, e porque uma amiga disse-me que numa aula do seu mestrado (de Gestão Hospitalária) a unica coisa que aprendeu de proveito foi a necessidade que todos temos de ter 1h por dia dedicado a nós próprios, hoje a minha hora foi dedicada a uma velha paixão: porque pensamos o que pensamos? A quem devemos o que pensamos? Quanto o mundo à minha volta entra na minha cabeça?

Vuelvo al Sur... ao sítio onde me ensinaram a pensar pela minha cabeça. E a criticar Freud e Jung, sem vergonha... hoje sinto falta dessas tardes. Seria a mesma pessoa que tivesse ficado por essas paragens? Discutiria com todos se o meu trabalho não fosse, como hoje por exemplo, dizer a 2 pessoas diferentes, que parecem perfeitas por fora, que o coração está mesmo doente e que a única solucção é operar (e vamos lá ver)?
Não me arrependo de nada, mas hoje acho que a minha formação ficou incompleta. Que uns anos mais (e uns livros mais) naquele sítio podiam ter sido a chave para entender esta cabeça intricada que tenho (temos), e ver por entre as mil capas de cebola, como dizes tu... 
Serei social-challenged?

Pus-me hoje a ver um filme muito recomendado por um amigo chamado  "Die Welle" (a Onda), onde um professor, através de um projecto escolar, tentar explicar aos seus alunos como conseguiu Hitler entrar em tantas cabeças.
E vou ler todos os livros de Marketing e Consumer Behaviour que encontre, para saber quanto influencia tem o mundo nas escolhas que faço.
Tudo no sitio do costume, como sempre.

Amanhã é dia do nosso Pai.

Beijo.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Bet on

Essa questão nunca se pôs: cada um pode ter a sua opinião (mais ou menos opostas), mas sempre, sempre olhaste para trás e aí estávamos nós. Não sejas tâo permeável ao que dizemos, tudo muda tão rápido, e nos vamos influenciando sem querer e sem saber tantas vezes ao dia...

Eu sou aquela que já anda a ver mansões para comprar no Caribe, para quando ganhares o primeiro milhão com o teu projecto. Não penso trabalhar nem mais um dia na minha vida.

Se tiveres de apostar, bet on yourself. I do.

Beijo.


segunda-feira, 11 de março de 2013

Let's set the record straight

Ok, vamos lá  a ter calma. Vamos ver primeiro o que eu não estava a dizer:

1. Eu não estava a acusar,
2. Eu não estava a dizer que preciso de ajuda a procurar.
3. Eu não estava a dizer que sou eu contra todos os que não são criativos.

Eu estava a dizer que, let's face it, eu tenho sido creativa a procurar. E que, embora ainda não tenha encontrado the match made in heaven, encontrei pessoas dispostas a falar comigo sobre ideias improváveis. Já vi pessoas que respeito bastante olharem para mim como visionária e outras como maluca. E isto é na boa.

Mas tenho de ter o vosso apoio. É so isso. Enquanto eu andar perdida, enquanto eu não desistir, e quando eu desistir.

Eu não quero que andes a procura, porque tu não sabes onde procurar. Mal sei eu também...  Mas acredito que ainda não chegou a altura do banho de realidade onde todos me querem lavar. Talvez esteja para breve, mas ainda não.




domingo, 10 de março de 2013

António Machado

"Caminante, no hay camino,
se hace camino al andar"
António Machado

É dificil ajudar-te a procurar, quando tu mesma não sabes que procurar.

Não posso ser igual de creativa que tu, todos os dias conheço gente da "calle", que transformam a minha opinião sobre tudo e todos um pouco mais crua. Não digo que a minha seja a melhor, digo que não poosso ser de outra maneira, se vejo licenciados en engenharia a servir cafés e senhores de 55 anos a ter infartos depois de serem despedidos por empresas onde trabalhavam há mais de 20 anos. Tudo isso faz de mim mais rigida.

Talvez o que te falte a ti de "realidade" (let's face it, tens estado rodeada este anos de previligiados), me falte a mim de "naive".

Mas numa coisa tens razão, posso ajudar-te mais a procurar.
Mesmo que as minhas ideas sejam parvas.
Mesmo que dentro de um ano digas (como antes o fizeste), que só certa pessoa te ajuda.
Mesmo que voltes a ter uma memória de peixe quando não te lembres que eu passei uma semana a deitar-me às duas da manhã (em school nights) para procurar doutoramentos que, segundo tu nessa época, "não existiam".

Não és a pessoa mais fácil de ajudar: de entrada achas tudo parvo. Dás argumentos com meias verdadades para explica o quão parva é a ideia. Dias depois ficas a pensas nisso, e começas a dar-nos um pouco de razão, tomando para ti o crédito da ideia como se tivesse sempre sido "obvio". E depois, quando estás bem, dizes que ninguém te ajudou.

Estiveste na melhor Faculdade Portuguesa de Engenharia. Fizeste o mestrado na melhor Universidade Tecnica da Europa. Concorreste para um doutoramento na melhor Universidad do mundo e ficaste, e em cima pagam-te para estar lá. Tiveste propostas de emprego em exelentes empresas que fizeram (e fazem) as delicias dos teus colegas.
And you complained in every step of the way.

Perspectiva please - não há víctimas nesta história.

Um beijo,

http://jobs.economist.com/job/4143/corporate-partnerships-manager-/

sábado, 19 de janeiro de 2013

Lily is a monster!

No meu 1ª fim-de-semana livre em 2 meses, dedico-me ao honrado trabalho de lazyholic! :)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

The man who reads my mind

Por este anuncio na televisao catalã, há um mes que está montada a polémica. O anuncio explica que como separar o material de reciclagem, e explica que "se não es um recipiente, mesmo que sejas de plástico, não deves ir ao ecoponto amarelo (o de plásticos)". Por exemplo se é um brinquedo de plástico, não o ponhas para reciclar.
Aparte do anuncio ser incrivelmente idiota (recuperando o clichet das mulheres donas de casa dos anos 70 a cantar e a dançao com objectos do lar), a discussao nos meios de comunicaçao acontece porque varias organizaçoes ambientalistas denunciaram que esta campanha, apesar de ser financiada da Generalitat da Catalunya, está direccionada a diminuir os gastos com a separação dos residuos nas fábricas de reciclagem. Ou seja, todos os plástico podem e deveriam ir ao contentor amarelo, mas para a transformação ser mais eficiente (e com menos custos para as empresas de reciclagem) é melhor que se reciclem só os recipientes. O resto do plástico? Apesar de ser factible de reciclar, como é mais caro o processo, que se joda el ambiente!

Aqui está o anuncio:


E porquê tudo isto? Porque quando em todos os meios de comunicação se discutia a polémica, eu lembro-me de pensar que todos eles me transferiam a informaçao fornecida pela Generalitat; pelos ambientalistas etc, mas NENHUM deles me explicou se eram verdadeiras as alegações ou não. Pensei: vivemos na "sociedade da opinião", onde sou bombardeada 36.368.979 vezes ao dia com o que os outros pensam (sem pedirlo nem desejarlo), e onde estão os jornalistas, professores e letrados, que me deviam confirmar as verdades por detrás de todo o ruido??
Todos se acham com o direito de transmitir a su opinião, ninguem pensa que tenho o direito a não querer saberlo... Posso ouvir selectivamente os factos?

Na 2ª feira apareceu este clip no Daily Show. The man is a mind reader...
The Daily Show with Jon StewartMon - Thurs 11p / 10c
Investigating Investigative Journalism
www.thedailyshow.com
Daily Show Full EpisodesPolitical Humor & Satire BlogThe Daily Show on Facebook

sábado, 12 de janeiro de 2013

Gomas!

Eu e a mãe estamos então a fazer a dieta que tu sabes.
A coisa que mais falta me faz nestas alturas são gomas!  Mas, no despair, descobri uma receita para gomas que fica pronta em 15 minutos. Como acho que também te vai ajudar nas longas noites no hospital, aqui fica.

 35 g de gelatina neutra em pó (tipo royal)
1 saqueta de gelatina de sabor (das magras!)
200 ml de água
3 colheres de sopa de adoçante (ou a gosto, podes não por)

Misturar tudo numa panelinha. Levar a lume branco e deixar ferver por 5 minutos, mexendo de vez em quando. Deitar em formas de gelo de silicone (eu tenho uma parecida com a que está na foto) e levar ao frigorífico. Em 15 minutos estão em textura de goma!














 A receita original adaptei deste site:
http://paracozinhar.blogspot.pt/2011/04/gomas.html

 Ainda vou experimentar com essências de frutas em vez de gelatina de sabores, só para variar  o sabor (e testar uma de coca-cola).

No final, há quem as envolva em açúcar ou gelatina em pó de sabores:
http://ideiasdebaixodotelhado.blogspot.co.uk/2011/05/se-me-acontecer-alguma-coisa-culpa-e.html 

As minhas gomas ficaram assim:








 Espero que gostes!

 Beijinhos

sábado, 24 de novembro de 2012

Que tipo de crianças éramos?

Vi este vídeo, achei engraçado. Lembras-te de que tipo de crianças éramos?

I find it hard to believe we were as forgiving as the last two kids...

domingo, 18 de novembro de 2012

C'est fini!

É desta que o FMI vende a Grécia aos chineses...

Lagarde quer "solução permanente" para a Grécia
at Diário Económico, 18/11/12

Lagarde afirmou hoje que o FMI vai tentar chegar esta semana a um acordo definitivo e realista que permita reduzir o endividamento grego.

Ao terminar mais cedo o seu périplo pela Ásia do Sudeste para participar na próxima terça-feira em Bruxelas na reunião do Eurogrupo sobre a Grécia, Lagarde afirmou aos jornalistas que qualquer acordo sobre a redução da dívida grega tem que estar "assente na realidade e não em desejos sem fundamento".

Para a directora-geral do FMI, uma solução permanente para os problemas gregos significa que a União Europeia tem que mostrar o seu empenho no salvamento do país, aceitando uma nova redução da dívida grega.

"Eu tento sempre ser construtiva, mas tenho dois objectivos: um é construir e aprovar um programa para a Grécia que seja sólido, convincente, sustentável e assente na realidade. O outro é manter a integridade, credibilidade e qualidade dos conselhos que estamos a dar, não pelo Fundo em si, mas para emprestar estas qualidades aos Europeus, já que é nisso que eles estão interessados", disse Lagarde antes de deixar as Filipinas.

No passado dia 13, o FMI e o Eurogrupo mostraram desacordo em público, quando o presidente da instituição europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que o objectivo de redução da dívida pública grega para 120% do PIB até 2020 deveria ser adiado para 2022. Na ocasião, uma Lagarde aparentemente surpreendida rejeitou a ideia, afirmando que o objectivo de 2020 terá que ser mantido, provavelmente à custa de um perdão parcial da dívida. Este impasse tem ameaçado atrasar a entrega da nova tranche do resgate grego no valor de 31,5 mil milhões de euros, colocando Atenas perigosamente perto da bancarrota.

"Eles podem não gostar do que faço (...) mas é no interesse deles", afirmou Lagarde, referindo-se aos credores europeus da Grécia.

A Grécia vive actualmente o sexto ano do que já se tornou numa depressão económica que destruiu 20% do PIB do país e levou o desemprego nacional aos 25%. Um eventual perdão da dívida grega é uma questão difícil para muitos políticos europeus, em particular a Chanceler alemã Angela Merkel, que enfrenta eleições legislativas em 2013.

http://economico.sapo.pt/noticias/lagarde-quer-solucao-permanente-para-a-grecia_156477.html

domingo, 11 de novembro de 2012

A minha canção de domingo

Fui a este concerto na sexta-feira. É de um grupo de pop-folk catalão, formado por 4 amigos, que cantam letras  com uma ironia seca acerca de tudo... se entendesses as letras irias gostar. Esta canção, que te deixo traduzida, fala de nós...


"Louisiana O Els Camps De Cotó"/ "Louisiana o os campos de algodão" :
Diz que andou a fazer o que lhe apeteceu
Diz que fez vida em mil cidades,
Que dormiu em sitios onde fazia frio
E que, tu mãe, nunca irias aprovar...
Que está contente, e que tudo corre bem.
Diz que está contente, e que tudo corre bem.

Há umas coordenadas, diz para mostrar-vos,
que vos ponha no Google Maps
E que um dia, de passada,
Passou a noite numa aldeia e que acabou ficando
Que é de aqui de onde escreve.

Diz que tem uma casa longe de tudo, e um 4x4
E quando vai ao pueblo a comprar, sabem o que lhe acontece?
Que te atende um velhote que lembra-lhe alguém.
Lembra-lhe alguém....

Diz que amou raparigas e mulheres
Que mais de uma lhe fez perder o norte
Mas diz que nestas coisas, já se sabe,
Quando menos esperas, é quando tens um golpe de sorte.
E que estão bem, que tudo lhes corre bem.

Diz que tem uma filha de 3 anos, com os teus olhos, pai.
Que ele sempre lhe fala em catalão, e que tem muita graça
Porque quando a põe na cama, há dias em que ela confunde
"Boa noite" e "calças".

Diz que visto desde perspectiva
Tem muito claro que aqui não sería feliz.
Mas reconhece que isto de desaparecer assim,
tão tranquilo, sem nos avisar,
Foi ir-se embora com muito pouco estilo.
E que o tempo cura tudo
Põe tudo no seu lugar.

Diz que desde o alpendre vê um um céu que não se acaba
E que á noite sai sempre a fumar e pensa em nós.
E que por muito longe que esté, que não tenhamos medo,
O que há de ser será.

Diz que um dia temos que ir (visitar), que o avisemos com tempo, mas que tem camas de sobra... 

(em catalão)
Diu que ha anat fent al seu aire, que ha fet vida a mil ciutats,
que ha dormit en llocs que feien feredat
i que tu, mare, mai haguessis aprovat.
Que està content, que tot va bé.
Diu que està content, que tot va bé.

Hi ha com unes coordenades, diu que us ho ensenyi,
que us ho posi al Google Maps.
I diu que un dia, de passada,
va fer nit en un poble i que s'hi va acabar quedant.
Que és des d'aquí, des d'on escriu.

Diu que té una casa lluny de tot i un quatre per quatre.
I quan baixa al poble a omplir el rebost, sabeu què li passa?
Que el despatxa un avi que li fa pensar en algú.
Que li fa pensar en algú…

Ha estimat noies i dones.
Diu que més d'una li va fer perdre el nord.
Però diu que amb aquestes coses, ja se sap,
quan menys t'ho esperes és quan tens un cop de sort.
I que estan bé, que els hi va bé.

Diu que té una filla de tres anys amb els teus ulls, pare.
Que ell sempre li parla en català i fot molta gràcia
perquè quan la posa al llit, hi ha dies que confon
"bona nit" i "pantalons".

Diu que vist amb perspectiva
té molt clar que aquí no hagués estat feliç.
Però reconeix que això de desaparèixer,
tan tranquil, sense avisar-nos,
és marxar amb molt poc estil.
I que amb el temps, que ho cura tot,
tot s'anirà posant a lloc.

Diu que des del porxo veu un cel que no te l'acabes.
Que a la nit sempre surt a fumar i pensa en nosaltres.
I que, per molt lluny que estigui, no hem de tenir por,
quan s'hi hagi de ser, hi serà.

Diu que un dia hi hem d'anar, que l'avisem amb temps, però que té llits de sobres.