"Caminante, no hay camino,
se hace camino al andar"
António Machado
É dificil ajudar-te a procurar, quando tu mesma não sabes que procurar.
Não posso ser igual de creativa que tu, todos os dias conheço gente da "calle", que transformam a minha opinião sobre tudo e todos um pouco mais crua. Não digo que a minha seja a melhor, digo que não poosso ser de outra maneira, se vejo licenciados en engenharia a servir cafés e senhores de 55 anos a ter infartos depois de serem despedidos por empresas onde trabalhavam há mais de 20 anos. Tudo isso faz de mim mais rigida.
Talvez o que te falte a ti de "realidade" (let's face it, tens estado rodeada este anos de previligiados), me falte a mim de "naive".
Mas numa coisa tens razão, posso ajudar-te mais a procurar.
Mesmo que as minhas ideas sejam parvas.
Mesmo que dentro de um ano digas (como antes o fizeste), que só certa pessoa te ajuda.
Mesmo que voltes a ter uma memória de peixe quando não te lembres que eu passei uma semana a deitar-me às duas da manhã (em school nights) para procurar doutoramentos que, segundo tu nessa época, "não existiam".
Não és a pessoa mais fácil de ajudar: de entrada achas tudo parvo. Dás argumentos com meias verdadades para explica o quão parva é a ideia. Dias depois ficas a pensas nisso, e começas a dar-nos um pouco de razão, tomando para ti o crédito da ideia como se tivesse sempre sido "obvio". E depois, quando estás bem, dizes que ninguém te ajudou.
Estiveste na melhor Faculdade Portuguesa de Engenharia. Fizeste o mestrado na melhor Universidade Tecnica da Europa. Concorreste para um doutoramento na melhor Universidad do mundo e ficaste, e em cima pagam-te para estar lá. Tiveste propostas de emprego em exelentes empresas que fizeram (e fazem) as delicias dos teus colegas.
And you complained in every step of the way.
Perspectiva please - não há víctimas nesta história.
Um beijo,
http://jobs.economist.com/job/4143/corporate-partnerships-manager-/
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