Vi este vídeo, achei engraçado. Lembras-te de que tipo de crianças éramos?
I find it hard to believe we were as forgiving as the last two kids...
sábado, 24 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
C'est fini!
É desta que o FMI vende a Grécia aos chineses...
Lagarde quer "solução permanente" para a Grécia
at Diário Económico, 18/11/12
Lagarde afirmou hoje que o FMI vai tentar chegar esta semana a um acordo definitivo e realista que permita reduzir o endividamento grego.
Ao terminar mais cedo o seu périplo pela Ásia do Sudeste para participar na próxima terça-feira em Bruxelas na reunião do Eurogrupo sobre a Grécia, Lagarde afirmou aos jornalistas que qualquer acordo sobre a redução da dívida grega tem que estar "assente na realidade e não em desejos sem fundamento".
Para a directora-geral do FMI, uma solução permanente para os problemas gregos significa que a União Europeia tem que mostrar o seu empenho no salvamento do país, aceitando uma nova redução da dívida grega.
"Eu tento sempre ser construtiva, mas tenho dois objectivos: um é construir e aprovar um programa para a Grécia que seja sólido, convincente, sustentável e assente na realidade. O outro é manter a integridade, credibilidade e qualidade dos conselhos que estamos a dar, não pelo Fundo em si, mas para emprestar estas qualidades aos Europeus, já que é nisso que eles estão interessados", disse Lagarde antes de deixar as Filipinas.
No passado dia 13, o FMI e o Eurogrupo mostraram desacordo em público, quando o presidente da instituição europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que o objectivo de redução da dívida pública grega para 120% do PIB até 2020 deveria ser adiado para 2022. Na ocasião, uma Lagarde aparentemente surpreendida rejeitou a ideia, afirmando que o objectivo de 2020 terá que ser mantido, provavelmente à custa de um perdão parcial da dívida. Este impasse tem ameaçado atrasar a entrega da nova tranche do resgate grego no valor de 31,5 mil milhões de euros, colocando Atenas perigosamente perto da bancarrota.
"Eles podem não gostar do que faço (...) mas é no interesse deles", afirmou Lagarde, referindo-se aos credores europeus da Grécia.
A Grécia vive actualmente o sexto ano do que já se tornou numa depressão económica que destruiu 20% do PIB do país e levou o desemprego nacional aos 25%. Um eventual perdão da dívida grega é uma questão difícil para muitos políticos europeus, em particular a Chanceler alemã Angela Merkel, que enfrenta eleições legislativas em 2013.
http://economico.sapo.pt/noticias/lagarde-quer-solucao-permanente-para-a-grecia_156477.html
Lagarde quer "solução permanente" para a Grécia
at Diário Económico, 18/11/12
Lagarde afirmou hoje que o FMI vai tentar chegar esta semana a um acordo definitivo e realista que permita reduzir o endividamento grego.
Ao terminar mais cedo o seu périplo pela Ásia do Sudeste para participar na próxima terça-feira em Bruxelas na reunião do Eurogrupo sobre a Grécia, Lagarde afirmou aos jornalistas que qualquer acordo sobre a redução da dívida grega tem que estar "assente na realidade e não em desejos sem fundamento".
Para a directora-geral do FMI, uma solução permanente para os problemas gregos significa que a União Europeia tem que mostrar o seu empenho no salvamento do país, aceitando uma nova redução da dívida grega.
"Eu tento sempre ser construtiva, mas tenho dois objectivos: um é construir e aprovar um programa para a Grécia que seja sólido, convincente, sustentável e assente na realidade. O outro é manter a integridade, credibilidade e qualidade dos conselhos que estamos a dar, não pelo Fundo em si, mas para emprestar estas qualidades aos Europeus, já que é nisso que eles estão interessados", disse Lagarde antes de deixar as Filipinas.
No passado dia 13, o FMI e o Eurogrupo mostraram desacordo em público, quando o presidente da instituição europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que o objectivo de redução da dívida pública grega para 120% do PIB até 2020 deveria ser adiado para 2022. Na ocasião, uma Lagarde aparentemente surpreendida rejeitou a ideia, afirmando que o objectivo de 2020 terá que ser mantido, provavelmente à custa de um perdão parcial da dívida. Este impasse tem ameaçado atrasar a entrega da nova tranche do resgate grego no valor de 31,5 mil milhões de euros, colocando Atenas perigosamente perto da bancarrota.
"Eles podem não gostar do que faço (...) mas é no interesse deles", afirmou Lagarde, referindo-se aos credores europeus da Grécia.
A Grécia vive actualmente o sexto ano do que já se tornou numa depressão económica que destruiu 20% do PIB do país e levou o desemprego nacional aos 25%. Um eventual perdão da dívida grega é uma questão difícil para muitos políticos europeus, em particular a Chanceler alemã Angela Merkel, que enfrenta eleições legislativas em 2013.
http://economico.sapo.pt/noticias/lagarde-quer-solucao-permanente-para-a-grecia_156477.html
domingo, 11 de novembro de 2012
A minha canção de domingo
Fui a este concerto na sexta-feira. É de um grupo de pop-folk catalão, formado por 4 amigos, que cantam letras com uma ironia seca acerca de tudo... se entendesses as letras irias gostar. Esta canção, que te deixo traduzida, fala de nós...
"Louisiana O Els Camps De Cotó"/ "Louisiana o os campos de algodão" :
Diz que andou a fazer o que lhe apeteceu
Diz que fez vida em mil cidades,
Que dormiu em sitios onde fazia frio
E que, tu mãe, nunca irias aprovar...
Que está contente, e que tudo corre bem.
Diz que está contente, e que tudo corre bem.
Há umas coordenadas, diz para mostrar-vos,
que vos ponha no Google Maps
E que um dia, de passada,
Passou a noite numa aldeia e que acabou ficando
Que é de aqui de onde escreve.
Diz que tem uma casa longe de tudo, e um 4x4
E quando vai ao pueblo a comprar, sabem o que lhe acontece?
Que te atende um velhote que lembra-lhe alguém.
Lembra-lhe alguém....
Diz que amou raparigas e mulheres
Que mais de uma lhe fez perder o norte
Mas diz que nestas coisas, já se sabe,
Quando menos esperas, é quando tens um golpe de sorte.
E que estão bem, que tudo lhes corre bem.
Diz que tem uma filha de 3 anos, com os teus olhos, pai.
Que ele sempre lhe fala em catalão, e que tem muita graça
Porque quando a põe na cama, há dias em que ela confunde
"Boa noite" e "calças".
Diz que visto desde perspectiva
Tem muito claro que aqui não sería feliz.
Mas reconhece que isto de desaparecer assim,
tão tranquilo, sem nos avisar,
Foi ir-se embora com muito pouco estilo.
E que o tempo cura tudo
Põe tudo no seu lugar.
Diz que desde o alpendre vê um um céu que não se acaba
E que á noite sai sempre a fumar e pensa em nós.
E que por muito longe que esté, que não tenhamos medo,
O que há de ser será.
Diz que um dia temos que ir (visitar), que o avisemos com tempo, mas que tem camas de sobra...
(em catalão)
Diu que ha anat fent al seu aire, que ha fet vida a mil ciutats,
que ha dormit en llocs que feien feredat
i que tu, mare, mai haguessis aprovat.
Que està content, que tot va bé.
Diu que està content, que tot va bé.
Hi ha com unes coordenades, diu que us ho ensenyi,
que us ho posi al Google Maps.
I diu que un dia, de passada,
va fer nit en un poble i que s'hi va acabar quedant.
Que és des d'aquí, des d'on escriu.
Diu que té una casa lluny de tot i un quatre per quatre.
I quan baixa al poble a omplir el rebost, sabeu què li passa?
Que el despatxa un avi que li fa pensar en algú.
Que li fa pensar en algú
Ha estimat noies i dones.
Diu que més d'una li va fer perdre el nord.
Però diu que amb aquestes coses, ja se sap,
quan menys t'ho esperes és quan tens un cop de sort.
I que estan bé, que els hi va bé.
Diu que té una filla de tres anys amb els teus ulls, pare.
Que ell sempre li parla en català i fot molta gràcia
perquè quan la posa al llit, hi ha dies que confon
"bona nit" i "pantalons".
Diu que vist amb perspectiva
té molt clar que aquí no hagués estat feliç.
Però reconeix que això de desaparèixer,
tan tranquil, sense avisar-nos,
és marxar amb molt poc estil.
I que amb el temps, que ho cura tot,
tot s'anirà posant a lloc.
Diu que des del porxo veu un cel que no te l'acabes.
Que a la nit sempre surt a fumar i pensa en nosaltres.
I que, per molt lluny que estigui, no hem de tenir por,
quan s'hi hagi de ser, hi serà.
Diu que un dia hi hem d'anar, que l'avisem amb temps, però que té llits de sobres.
"Louisiana O Els Camps De Cotó"/ "Louisiana o os campos de algodão" :
Diz que andou a fazer o que lhe apeteceu
Diz que fez vida em mil cidades,
Que dormiu em sitios onde fazia frio
E que, tu mãe, nunca irias aprovar...
Que está contente, e que tudo corre bem.
Diz que está contente, e que tudo corre bem.
Há umas coordenadas, diz para mostrar-vos,
que vos ponha no Google Maps
E que um dia, de passada,
Passou a noite numa aldeia e que acabou ficando
Que é de aqui de onde escreve.
Diz que tem uma casa longe de tudo, e um 4x4
E quando vai ao pueblo a comprar, sabem o que lhe acontece?
Que te atende um velhote que lembra-lhe alguém.
Lembra-lhe alguém....
Diz que amou raparigas e mulheres
Que mais de uma lhe fez perder o norte
Mas diz que nestas coisas, já se sabe,
Quando menos esperas, é quando tens um golpe de sorte.
E que estão bem, que tudo lhes corre bem.
Diz que tem uma filha de 3 anos, com os teus olhos, pai.
Que ele sempre lhe fala em catalão, e que tem muita graça
Porque quando a põe na cama, há dias em que ela confunde
"Boa noite" e "calças".
Diz que visto desde perspectiva
Tem muito claro que aqui não sería feliz.
Mas reconhece que isto de desaparecer assim,
tão tranquilo, sem nos avisar,
Foi ir-se embora com muito pouco estilo.
E que o tempo cura tudo
Põe tudo no seu lugar.
Diz que desde o alpendre vê um um céu que não se acaba
E que á noite sai sempre a fumar e pensa em nós.
E que por muito longe que esté, que não tenhamos medo,
O que há de ser será.
Diz que um dia temos que ir (visitar), que o avisemos com tempo, mas que tem camas de sobra...
(em catalão)
Diu que ha anat fent al seu aire, que ha fet vida a mil ciutats,
que ha dormit en llocs que feien feredat
i que tu, mare, mai haguessis aprovat.
Que està content, que tot va bé.
Diu que està content, que tot va bé.
Hi ha com unes coordenades, diu que us ho ensenyi,
que us ho posi al Google Maps.
I diu que un dia, de passada,
va fer nit en un poble i que s'hi va acabar quedant.
Que és des d'aquí, des d'on escriu.
Diu que té una casa lluny de tot i un quatre per quatre.
I quan baixa al poble a omplir el rebost, sabeu què li passa?
Que el despatxa un avi que li fa pensar en algú.
Que li fa pensar en algú
Ha estimat noies i dones.
Diu que més d'una li va fer perdre el nord.
Però diu que amb aquestes coses, ja se sap,
quan menys t'ho esperes és quan tens un cop de sort.
I que estan bé, que els hi va bé.
Diu que té una filla de tres anys amb els teus ulls, pare.
Que ell sempre li parla en català i fot molta gràcia
perquè quan la posa al llit, hi ha dies que confon
"bona nit" i "pantalons".
Diu que vist amb perspectiva
té molt clar que aquí no hagués estat feliç.
Però reconeix que això de desaparèixer,
tan tranquil, sense avisar-nos,
és marxar amb molt poc estil.
I que amb el temps, que ho cura tot,
tot s'anirà posant a lloc.
Diu que des del porxo veu un cel que no te l'acabes.
Que a la nit sempre surt a fumar i pensa en nosaltres.
I que, per molt lluny que estigui, no hem de tenir por,
quan s'hi hagi de ser, hi serà.
Diu que un dia hi hem d'anar, que l'avisem amb temps, però que té llits de sobres.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
El abuelo que saltó por la ventana y se largó
Na nossa biblioteca, deixo-te 2 livros novos. O 1º, na app do Kindle, chama-se "the 100-year-old-men who climb out the window and disappeared", é de um escritor sueco, e fala da história do séc XX, na voz de um "abuelo" de 100 anos, que foge de uma casa de repouso. Todos me recomendaram, dizem que é mesmo divertido e ideal para quem gosta de politica e história.
O 2º deixo-te na nossa biblioteca habitual, é um epub, comprei no iBooks. Chama-se "Tantos Tontos Tópicos", recomendou-me V., e é de um filósofo espanhol . Num capitulo por frase, este autor reflexiona sobre ditos comuns, que dizemos cada dia, por expemplo "respeto sus ideas pero no las comparto", "no es nada personal", "estoy en mi perfecto derecho". Faz uma análise do seu significado, as bases de cada afirmaçao e a sua repercussao nos outros interlocutores. Foi-me muito recomendado, e a verdade é que está cheio de frases que eu digo mil vezes...
Have a nice Autumn!
O 2º deixo-te na nossa biblioteca habitual, é um epub, comprei no iBooks. Chama-se "Tantos Tontos Tópicos", recomendou-me V., e é de um filósofo espanhol . Num capitulo por frase, este autor reflexiona sobre ditos comuns, que dizemos cada dia, por expemplo "respeto sus ideas pero no las comparto", "no es nada personal", "estoy en mi perfecto derecho". Faz uma análise do seu significado, as bases de cada afirmaçao e a sua repercussao nos outros interlocutores. Foi-me muito recomendado, e a verdade é que está cheio de frases que eu digo mil vezes...
Have a nice Autumn!
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Where's Plato when you need him?
No dia 25/09/12, uma manifestação organizada nas redes sociais decidiu "ocupar" o Congreso (Parlamento) em Madrid. Obviamente houve confusão (os espanhóis não protestam com flores e abraços como os portugueses). O governo tentou, previsivelmente e não esquecendo que é um governo de direitíssimas, imputar uma queixa-crime aos organizadores da manifestação.
Mas surpreendemente, o poder judicial, que neste país quase sempre canta em coro com o poder executivo, decidiu não dar continuidade à caixa crime. Uma das razões ? "Os protestos estão perfeitamente justificados com a decadência actual da classe política actual". E sim, isto aparece exactamente assim no documento oficial da resolução (que eu li atentamente de uma ponta à outra porque nem queria acreditar... atenta na imagem que anexo).
Se trata de la primera resolución de la Audiencia sobre las protestas organizadas por el movimiento 25-S, referida en este caso sólo a los convocantes. Estas diligencias se abrieron antes de las manifestaciones y por tanto no incluyen a los detenidos durante la protesta. El auto del juez Pedraz se refiere en exclusiva a quienes hicieron llamamientos para participar en el 25-S. Las decisiones que se adopten sobre los detenidos dependerán, en suma, de los datos que existan sobre su presunta participación en otros hechos por los que están inicialmente imputados por varios supuestos delitos, entre ellos desobediencia y lesiones.
La juez ante la que prestaron la primera declaración estimó que algunos de ellos podrían haber incurrido también en un delito contra las altas instituciones del Estado, del que debería entender la Audiencia Nacional. El juez Pedraz, a su vez, rechazó esa competencia a la vista de las diligencias policiales, y no acumuló al primer proceso los datos sobre incidentes y detenciones del pasado 25 de septiembre, que quedaron en manos de la justicia ordinaria. El Supremo tendrá que decidir a quién corresponde seguir el caso. La Fiscalía, a su vez, cree que al menos siete de los detenidos pudieron cometer el mencionado delito contra las altas instituciones del Estado.
A la espera de lo que se resuelva en el caso de los detenidos en el cerco al Congreso, el primer auto de Santiago Pedraz sobre los convocantes es todo un revés para el Gobierno y la mayor parte de los partidos del arco parlamentario, en la medida en que el juez asume los motivos de la protesta. “No cabe –dice el auto– prohibir el elogio o la defensa de ideas o doctrinas, por más que éstas se alejen o incluso pongan en cuestión el marco constitucional, ni, menos aún, de prohibir la expresión de opiniones subjetivas sobre acontecimientos históricos o de actualidad, máxime ante la convenida decadencia de la denominada clase política”.
En el auto en el que archiva las diligencias abiertas contra los organizadores de la manifestación, el magistrado recuerda que la libertad de expresión ampara este tipo de manifestaciones y recuerda que exigir un proceso de destitución y ruptura del régimen vigente mediante la dimisión del Gobierno en pleno –como hacían los convocantes del 25-S–, en modo alguno puede considerarse como un delito. Y razona que ello es así “no sólo porque no existe, sino porque en caso de que sí existiera atentaría claramente al derecho fundamental de la libertad de expresión”, que es uno de los más importantes entre los reconocidos en la Constitución.
La resolución también dirige críticas frontales a la Policía, a la que acusa de haber exagerado la verdadera dimensión de los hechos. El juez estima que nunca se pretendió llamar a la toma del Congreso por las armas y que los incidentes protagonizados por algunos manifestantes durante el cerco del 25-S no se pueden atribuir a quienes convocaron una protesta que pretendía ser pacífica. Los convocantes celebraron con alborozo la resolución, criticada en cambio por la generalidad de las fuerzas políticas, con más o menos contundencia.
El presidente del Congreso, Jesús Posada, trató de representar el sentir general en la Cámara al manifestar que la clase política no está en decadencia y que aunque los políticos no deben enjuiciar a los jueces, en este caso quería disentir abiertamente. Pero no todas las reacciones fueron tan comedidas. El secretario de Formación del PSOE y portavoz socialista en la comisión de Fomento del Congreso, Rafael Simancas, recurrió a la ironía y devolvió la crítica al juez. En Twitter, Simancas dejó caer el siguiente comentario: “¿Habrán quitado los espejos en los juzgados?”. El diputado socialista hizo un pareado con el apellido del juez y le llamó “lenguaraz”. Los jueces, a su vez, se dividieron ante el auto. La conservadora Asociación Profesional de la Magistratura (APM), lo criticó, sobre todo por su alusión a la clase política, y lo consideró un “exceso literario” que resulta “innecesario y superfluo”. Pero la asociación progresista Jueces para la Democracia (JpD) estimó que al referirse a los políticos el magistrado sólo quiso transmitir la opinión de los convocantes de la manifestación.
El ministro del Interior, Jorge Fernández Díaz, volvió a defender la actuación de las fuerzas del orden. Añadió que hicieron un “servicio ejemplar” el 25-S.
Mas surpreendemente, o poder judicial, que neste país quase sempre canta em coro com o poder executivo, decidiu não dar continuidade à caixa crime. Uma das razões ? "Os protestos estão perfeitamente justificados com a decadência actual da classe política actual". E sim, isto aparece exactamente assim no documento oficial da resolução (que eu li atentamente de uma ponta à outra porque nem queria acreditar... atenta na imagem que anexo).
El juez justifica el cerco al Congreso por “la decadencia” de los políticos, at La Vanguardia, 05/10/12
Una decisión judicial aumentó ayer la polémica sobre las manifestaciones registradas junto al Congreso. El juez de la Audiencia Nacional Santiago Pedraz acordó el archivo de las diligencias instruidas contra ocho personas imputadas por haber intervenido en la organización de la protesta. Lo importante no es sólo la decisión, sino los argumentos en los que se basa, en el sentido de que una de las causas que explican las concentraciones es “la decadencia de la denominada clase política”.Se trata de la primera resolución de la Audiencia sobre las protestas organizadas por el movimiento 25-S, referida en este caso sólo a los convocantes. Estas diligencias se abrieron antes de las manifestaciones y por tanto no incluyen a los detenidos durante la protesta. El auto del juez Pedraz se refiere en exclusiva a quienes hicieron llamamientos para participar en el 25-S. Las decisiones que se adopten sobre los detenidos dependerán, en suma, de los datos que existan sobre su presunta participación en otros hechos por los que están inicialmente imputados por varios supuestos delitos, entre ellos desobediencia y lesiones.
La juez ante la que prestaron la primera declaración estimó que algunos de ellos podrían haber incurrido también en un delito contra las altas instituciones del Estado, del que debería entender la Audiencia Nacional. El juez Pedraz, a su vez, rechazó esa competencia a la vista de las diligencias policiales, y no acumuló al primer proceso los datos sobre incidentes y detenciones del pasado 25 de septiembre, que quedaron en manos de la justicia ordinaria. El Supremo tendrá que decidir a quién corresponde seguir el caso. La Fiscalía, a su vez, cree que al menos siete de los detenidos pudieron cometer el mencionado delito contra las altas instituciones del Estado.
A la espera de lo que se resuelva en el caso de los detenidos en el cerco al Congreso, el primer auto de Santiago Pedraz sobre los convocantes es todo un revés para el Gobierno y la mayor parte de los partidos del arco parlamentario, en la medida en que el juez asume los motivos de la protesta. “No cabe –dice el auto– prohibir el elogio o la defensa de ideas o doctrinas, por más que éstas se alejen o incluso pongan en cuestión el marco constitucional, ni, menos aún, de prohibir la expresión de opiniones subjetivas sobre acontecimientos históricos o de actualidad, máxime ante la convenida decadencia de la denominada clase política”.
En el auto en el que archiva las diligencias abiertas contra los organizadores de la manifestación, el magistrado recuerda que la libertad de expresión ampara este tipo de manifestaciones y recuerda que exigir un proceso de destitución y ruptura del régimen vigente mediante la dimisión del Gobierno en pleno –como hacían los convocantes del 25-S–, en modo alguno puede considerarse como un delito. Y razona que ello es así “no sólo porque no existe, sino porque en caso de que sí existiera atentaría claramente al derecho fundamental de la libertad de expresión”, que es uno de los más importantes entre los reconocidos en la Constitución.
La resolución también dirige críticas frontales a la Policía, a la que acusa de haber exagerado la verdadera dimensión de los hechos. El juez estima que nunca se pretendió llamar a la toma del Congreso por las armas y que los incidentes protagonizados por algunos manifestantes durante el cerco del 25-S no se pueden atribuir a quienes convocaron una protesta que pretendía ser pacífica. Los convocantes celebraron con alborozo la resolución, criticada en cambio por la generalidad de las fuerzas políticas, con más o menos contundencia.
El presidente del Congreso, Jesús Posada, trató de representar el sentir general en la Cámara al manifestar que la clase política no está en decadencia y que aunque los políticos no deben enjuiciar a los jueces, en este caso quería disentir abiertamente. Pero no todas las reacciones fueron tan comedidas. El secretario de Formación del PSOE y portavoz socialista en la comisión de Fomento del Congreso, Rafael Simancas, recurrió a la ironía y devolvió la crítica al juez. En Twitter, Simancas dejó caer el siguiente comentario: “¿Habrán quitado los espejos en los juzgados?”. El diputado socialista hizo un pareado con el apellido del juez y le llamó “lenguaraz”. Los jueces, a su vez, se dividieron ante el auto. La conservadora Asociación Profesional de la Magistratura (APM), lo criticó, sobre todo por su alusión a la clase política, y lo consideró un “exceso literario” que resulta “innecesario y superfluo”. Pero la asociación progresista Jueces para la Democracia (JpD) estimó que al referirse a los políticos el magistrado sólo quiso transmitir la opinión de los convocantes de la manifestación.
El ministro del Interior, Jorge Fernández Díaz, volvió a defender la actuación de las fuerzas del orden. Añadió que hicieron un “servicio ejemplar” el 25-S.
O abacaxi da discordia
Nota-se um pouco que a Vanguardia não tem lá muito respeito pela Merkel...
Vê só a sua "portada" (1ª página) no dia 10/10/12:
;p
Vê só a sua "portada" (1ª página) no dia 10/10/12:
;p
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Castanhas quentinhas...
Em Portugal os bons alunos cansaram-se e mandaram a Troika "lixar-se". E não foram sindicatos, politicos da oposição, não. Foi gente como nós, que pelo Facebook e Twiter arrastaram milhares de pessoas. E aqui desde dentro, as medidas do Governo dão mesmo vontade de rir (e depois de chorar), a sério, e não é só maldade ou vontade de dizer mal. Se antes era a taxa social unica (que um professor do ISEG definiu como " onde é que já se viu, a criada doméstica passar um cheque à dona da casa"), agora é o aumento do IVA (já vamos em 23%) e mais cortes salariais, que em conjunto vão fazer que os trabalhadores paguem o equivalente anual a 1 mes de ordenado ao estado. Sim, parece que é inconstitucional por parte do Governo não pagar o 13º e o 14º mes aos funcionários - mãs não é inconstitucional que os funcionários paguem um 13º mes ao governo??
E mesmo assim, ainda não perdemos o hábito de protestar con flores.
Mas aqui ao lado, bem perto de mim, os cidadanianão é tao pacifica. Madrid está farta. Barcelona vai pedir a independencia, e já convocou eleições anntecipadas, que legitimizem esta proposta, para finais de Novembro.
Prevejo um Outono quente... com cheiro a castanhas assadas embrulhadas em papel de jornais de cabeçalhos fervilhantes...
Alberto Casillas, o empregado de mesa com nome de futebolista que se tornou estrela em Espanha
Enquanto em Portugal as fotografias das manifestações mostram senhoras a oferecer flores ou abraços aos elementos das forças de intervenção, as imagens que chegam de Espanha mostram uma realidade menos pacífica.
Alberto Casillas está a ganhar protagonismo nas redes sociais e nos meios de comunicação espanhóis. A câmara fotográfica de Javi Julio captou o momento em que o empregado de mesa defendeu os seus clientes - cerca de 200 - e não deixou que a polícia entrasse no estabelecimento onde trabalha para dispersar as pessoas que ali se refugiaram.
"Primeiro, impediu que a Polícia passasse, depois pediu que [os manifestantes de fora do restaurante] não atirassem mais pedras [à polícia] e em seguida convidou-os a jantar", relatou o fotógrafo na sua conta no Twitter.
Os incidentes entre polícias e manifestantes no protesto "Cerca o Parlamento", convocado para terça-feira, terminou com a detenção de 30 pessoas e mais de 60 feridos, um deles em estado grave.
Alberto Casillas, 49 anos, símbolo de resistência e coragem, é casado, pai de dois filhos, e trabalha num restauramte do centro de Madrid, muito perto da praça Neptuno, o epicentro da manifestação
"Não sou herói, foi um ato humano e qualquer cidadão tinha feito o mesmo", disse à imprensa espanhola, explicando que o incidente ocorreu por volta das 22h00 locais (21h00 em Lisboa).
"Ouvi um dos agentes dizer que ia entrar para proceder à identificação das pessoas. Disse-lhe que ali não entravam, porque só lá estava gente inocente. Agora, mais a frio, não sei se voltaria a fazer o mesmo, mas a verdade é que estava com muito medo porque se eles entrassem podia surgir um rio de sangue", explicou.
at SAPO Noticias, 26/09/12
E mesmo assim, ainda não perdemos o hábito de protestar con flores.
Mas aqui ao lado, bem perto de mim, os cidadanianão é tao pacifica. Madrid está farta. Barcelona vai pedir a independencia, e já convocou eleições anntecipadas, que legitimizem esta proposta, para finais de Novembro.
Prevejo um Outono quente... com cheiro a castanhas assadas embrulhadas em papel de jornais de cabeçalhos fervilhantes...
Alberto Casillas, o empregado de mesa com nome de futebolista que se tornou estrela em Espanha
Enquanto em Portugal as fotografias das manifestações mostram senhoras a oferecer flores ou abraços aos elementos das forças de intervenção, as imagens que chegam de Espanha mostram uma realidade menos pacífica.
Alberto Casillas está a ganhar protagonismo nas redes sociais e nos meios de comunicação espanhóis. A câmara fotográfica de Javi Julio captou o momento em que o empregado de mesa defendeu os seus clientes - cerca de 200 - e não deixou que a polícia entrasse no estabelecimento onde trabalha para dispersar as pessoas que ali se refugiaram.
"Primeiro, impediu que a Polícia passasse, depois pediu que [os manifestantes de fora do restaurante] não atirassem mais pedras [à polícia] e em seguida convidou-os a jantar", relatou o fotógrafo na sua conta no Twitter.
Os incidentes entre polícias e manifestantes no protesto "Cerca o Parlamento", convocado para terça-feira, terminou com a detenção de 30 pessoas e mais de 60 feridos, um deles em estado grave.
Alberto Casillas, 49 anos, símbolo de resistência e coragem, é casado, pai de dois filhos, e trabalha num restauramte do centro de Madrid, muito perto da praça Neptuno, o epicentro da manifestação
"Não sou herói, foi um ato humano e qualquer cidadão tinha feito o mesmo", disse à imprensa espanhola, explicando que o incidente ocorreu por volta das 22h00 locais (21h00 em Lisboa).
"Ouvi um dos agentes dizer que ia entrar para proceder à identificação das pessoas. Disse-lhe que ali não entravam, porque só lá estava gente inocente. Agora, mais a frio, não sei se voltaria a fazer o mesmo, mas a verdade é que estava com muito medo porque se eles entrassem podia surgir um rio de sangue", explicou.
at SAPO Noticias, 26/09/12
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Genius!!!
Agora que a Caderneta de Cromos esta a chegar ao fim, decidi tentar por a Mixórdia de Temáticas aqui ao lado. Que achas? Aqui ficam duas das últimas que me puseram a rir sozinha!
Pieguice no facebook
Já agora um vídeo do Portugalex indicado para a ocasião:
-Sr. Ministro das Finanças, não há boas notícias para os portugueses?
- Claro que há! O Ferrero Rocher vai voltar no final do verão. Querem melhor notícia que esta?!
Já agora um vídeo do Portugalex indicado para a ocasião:
-Sr. Ministro das Finanças, não há boas notícias para os portugueses?
- Claro que há! O Ferrero Rocher vai voltar no final do verão. Querem melhor notícia que esta?!
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Forrest Gump
Ainda hoje não sei se qual das duas versões do proverbio chinês é verdadeira: se "may you live in interesting years" ou "God forbid we grow in interesting years".
Mas hoje lembrei-me de Forrest Gump.
Hoje é o dia da Diada Catalana, o dia em que os catalães perderam a Idependencia no séc XVII, e nós ganhámos a nossa (graças a eles, parece ser). E hoje, metade da Catalunya sai à rua para reclamar um Pacto Fiscal, ou, em seu defeito, a independencia. E nunca antes tanto apoio houve, talvez empurrados pela crise, talvez por um catalanismo acentuado pelo desemprego e pela humilhação de ser ver obrigados a pedir um rescate a España quando são a comunidade que mais paga para o Governo Central.
E eu, expectadora fervilhante mas distante (pela objectividade que me permite a minha nacionalidade), não posso deixar de admirar a História que de desenrola debaixo da minha janela.
E tu vives em Londres na época em que a City reina a cidade, e em que a Europa discute uma moeda que cada vez mais os ingleses agradecem não ter. Em que os Estados Unidos da Europa lutam para sobreviver, e tu podes assistir, do lado de dentro do palco, à perspectiva de um país que nunca quis pertencer a nada disto.
E os EUA têm pela primeira vez um Presidente negro e querem reelegelo. E Portugal pediu um rescate quando os nossos dois pais são funcionários públicos e todos estes cambios lhes afectam directamente.
Hoje tenho curiosidade de saber qual dos dois provérbios é real, para que a ancestral sabedoria chinesa me ajudasse a antever como esta montanha russa acaba para gente como nós. E como nós digo duas Forrest Gump, cuja maior diferença com esta personagem de cine é o nosso sentido critico demasiado over-developed (como me disse ontem o meu chefe).
E os nossos good-looks claro. E não ter jeito nenhum para correr.
Sem ser estas diferenças, tal como Forrest, parece-me que a Historia Contemporanea nos passa de trás e envolve-nos, tal qual cenário de fundo no cinema, mas a 3D.
Just glad there's two of us, that's all.
Just glad there's two of us, that's all.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Disambiguation
Hoje descobri, por acaso, que a nossa eterna frase “the hottest places in Hell are reserved for those who in time of moral crisis preserve their neutrality” era atribuida a Dante Aligheri, o escritor florentino da época mediaval, sec XV. Pelos vistos, era a citação favoriva de JFKennedy, que a atribuia a um dos cantos da obra Inferno de Dante, e foi a citada por ele frequentemente como justificação para tomar posições politicas em conformidade.
Mas uma busca rápida pela Internet revelou que é uma misquote: "Dante placed those who "non furon ribelli né fur fedeli" — were neither for nor against God, in a special region near the mouth of Hell; the lowest part of Hell, a lake of ice, was for traitors."
Mas uma busca rápida pela Internet revelou que é uma misquote: "Dante placed those who "non furon ribelli né fur fedeli" — were neither for nor against God, in a special region near the mouth of Hell; the lowest part of Hell, a lake of ice, was for traitors."
Ou seja, quando muito, estamos a citar Kennedy, não Dante.
Ainda assim, a explicação na wikipedia do Inferno de Dante é interessante: estava dividido por circulos, em cada um o narrador ia conhecendo diferentes personagens (ficticias e não só): por exemplo no 1º, estavam Socrates, Platão, Julio Cesar (cidadão exemplares mas que não aceitaram Deus), e cada vez mais profundamente, nos outros circulos, viam-se outras personagens cada vez mais pecadores: os traidores (por exemplo Judas), os infiéis, algumas personagens de Homero, etc...
O livro Inferno, de Dante, é um dos que é gratuito na livraria dos iBooks.
Um beijo.
Misquote: http://en.wikiquote.org/wiki/Dante_Alighieri
A explicaçao de Inferno de Dante: http://en.wikipedia.org/wiki/Inferno_(Dante)
Ainda assim, a explicação na wikipedia do Inferno de Dante é interessante: estava dividido por circulos, em cada um o narrador ia conhecendo diferentes personagens (ficticias e não só): por exemplo no 1º, estavam Socrates, Platão, Julio Cesar (cidadão exemplares mas que não aceitaram Deus), e cada vez mais profundamente, nos outros circulos, viam-se outras personagens cada vez mais pecadores: os traidores (por exemplo Judas), os infiéis, algumas personagens de Homero, etc...
O livro Inferno, de Dante, é um dos que é gratuito na livraria dos iBooks.
Um beijo.
Misquote: http://en.wikiquote.org/wiki/Dante_Alighieri
A explicaçao de Inferno de Dante: http://en.wikipedia.org/wiki/Inferno_(Dante)
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Iran-Contra Affair
Na minha leitura de Single Roll of the Dice, que by the way you MUST MUST read, sob pena de continuares a ser uma ignorante acerca da politica do Medio Oriente. Este livro fala nos diversos tipos de árabes, persas, israelitas... e explica-te os acordos entre eles e os EUA, o que te dá muitas luzes sobre o actual conflito na Siria, e quem apoia quem e porquê.
Enfim, nessa minha leitura, deparei-me com o termo " the Iran-Contra Scandal". Eu não tinha net, o pai já não se lembrava dos detalhes, e foi o tio o unico que me conseguiu dar umas luzes.
Não sei porquê, mas tenho a sensação de ter ouvido falar disto antes, embora não consiga recordar onde...
Aqui está a explicação do que significa:
http://en.wikipedia.org/wiki/Iran–Contra_affair
Enfim, nessa minha leitura, deparei-me com o termo " the Iran-Contra Scandal". Eu não tinha net, o pai já não se lembrava dos detalhes, e foi o tio o unico que me conseguiu dar umas luzes.
Não sei porquê, mas tenho a sensação de ter ouvido falar disto antes, embora não consiga recordar onde...
Aqui está a explicação do que significa:
http://en.wikipedia.org/wiki/Iran–Contra_affair
domingo, 22 de julho de 2012
Algo estranho acontece
Deixo-te um canção nova. Chama-me cínica, mas ainda não percebi se é de amor ou humor lol!
PS: Vou deixar-te no Dropbox a versão epub de uma trilogia chamada "Fifty Shades of Grey". Não é para nada o nosso tipo de literatura, mas a pink da Ale conveceu-me com "é a ultima moda en Londres", e que lhe havia recomendado a sua melhor amiga que vive lá... Deu-me aquilo para ler ontem, enquanto tomavamos sol no seu terraço, e não me apetecia pensar em coisas sérias lol...
Bottom line: já vou a meio, aquilo chamar-lhe erótico é um "severe understatment" (if you know what I mean), but let's face it... it's addictive and everyones is talking about it (even the Time Magazine)!
Não consigo pensar em algo pior para ler, mas é Verão, desculpa-me!
Care to take a look? ;)
terça-feira, 3 de julho de 2012
I'm in love!
Num video de 3 min, alguém me consegue fazer entender algo que nunca antes ninguém me conseguiu explicar decentemente... E como este video há mil, há colecções de videos inteiras sobre o "Paulson Bailout", ou o "Geithner Plan". Como notei cepticismo na tua voz quando te falei nisto, deixo-te a prova.
PS: não consigo encontrar os mp3 da U. Winscosin no iTunes do iPad. Tens a ceretza que não os sacaste pelo Mac? Deixa-mos no Dropbox, please!
http://www.khanacademy.org/#core-finance
PS: não consigo encontrar os mp3 da U. Winscosin no iTunes do iPad. Tens a ceretza que não os sacaste pelo Mac? Deixa-mos no Dropbox, please!
http://www.khanacademy.org/#core-finance
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Te apetece adoptar un pueblito?
Este Verão, a campanha espanhola de Aquarius propõe, a todos os citadinos que não têm "un pueblo a donde volver de vacaciones", a adoptar um.
Opá, temos de reconhecer que é uma idea gira: estamos em crise (não há muito dinheiro para férias), há 50 pueblos (com falta de gente) que se inscreveram, e mais de 3.500 pessoas já "adoptaram" uma destas aldeias - e há mais de 18.000 petições esperando!
Já o teu amigo Tito dizia, que ao fim-de-semana tinhamos todos "uma casa" a onde voltar, e ele não... ;)
Lucky us: tenemos una playa y un pueblo que nos acompañan de noche... :)
Opá, temos de reconhecer que é uma idea gira: estamos em crise (não há muito dinheiro para férias), há 50 pueblos (com falta de gente) que se inscreveram, e mais de 3.500 pessoas já "adoptaram" uma destas aldeias - e há mais de 18.000 petições esperando!
Já o teu amigo Tito dizia, que ao fim-de-semana tinhamos todos "uma casa" a onde voltar, e ele não... ;)
Lucky us: tenemos una playa y un pueblo que nos acompañan de noche... :)
quinta-feira, 28 de junho de 2012
We are all keynesians now?
Ontem, Krugman escreveu no seu blog um post em apoio desde manifesto. Neo-keynesianismo? Si, por supuesto... mas mesmo assim vale a pena ler alguns argurmentos:
A Manifesto for Economic Sense (http://www.manifestoforeconomicsense.org/)
More than four years after the financial crisis began, the world’s major advanced economies remain deeply depressed, in a scene all too reminiscent of the 1930s. And the reason is simple: we are relying on the same ideas that governed policy in the 1930s. These ideas, long since disproved, involve profound errors both about the causes of the crisis, its nature, and the appropriate response.
These errors have taken deep root in public consciousness and provide the public support for the excessive austerity of current fiscal policies in many countries. So the time is ripe for a Manifesto in which mainstream economists offer the public a more evidence-based analysis of our problems.
■ The causes. Many policy makers insist that the crisis was caused by irresponsible public borrowing. With very few exceptions - other than Greece - this is false. Instead, the conditions for crisis were created by excessive private sector borrowing and lending, including by over-leveraged banks. The collapse of this bubble led to massive falls in output and thus in tax revenue. So the large government deficits we see today are a consequence of the crisis, not its cause.
■ The nature of the crisis. When real estate bubbles on both sides of the Atlantic burst, many parts of the private sector slashed spending in an attempt to pay down past debts. This was a rational response on the part of individuals, but - just like the similar response of debtors in the 1930s - it has proved collectively self-defeating, because one person’s spending is another person’s income. The result of the spending collapse has been an economic depression that has worsened the public debt.
■ The appropriate response. At a time when the private sector is engaged in a collective effort to spend less, public policy should act as a stabilizing force, attempting to sustain spending. At the very least we should not be making things worse by big cuts in government spending or big increases in tax rates on ordinary people. Unfortunately, that’s exactly what many governments are now doing.
■ The big mistake. After responding well in the first, acute phase of the economic crisis, conventional policy wisdom took a wrong turn - focusing on government deficits, which are mainly the result of a crisis-induced plunge in revenue, and arguing that the public sector should attempt to reduce its debts in tandem with the private sector. As a result, instead of playing a stabilizing role, fiscal policy has ended up reinforcing the dampening effects of private-sector spending cuts.
In the face of a less severe shock, monetary policy could take up the slack. But with interest rates close to zero, monetary policy - while it should do all it can - cannot do the whole job. There must of course be a medium-term plan for reducing the government deficit. But if this is too front-loaded it can easily be self-defeating by aborting the recovery. A key priority now is to reduce unemployment, before it becomes endemic, making recovery and future deficit reduction even more difficult.
How do those who support present policies answer the argument we have just made? They use two quite different arguments in support of their case.
The confidence argument. Their first argument is that government deficits will raise interest rates and thus prevent recovery. By contrast, they argue, austerity will increase confidence and thus encourage recovery.
But there is no evidence at all in favour of this argument. First, despite exceptionally high deficits, interest rates today are unprecedentedly low in all major countries where there is a normally functioning central bank. This is true even in Japan where the government debt now exceeds 200% of annual GDP; and past downgrades by the rating agencies here have had no effect on Japanese interest rates. Interest rates are only high in some Euro countries, because the ECB is not allowed to act as lender of last resort to the government. Elsewhere the central bank can always, if needed, fund the deficit, leaving the bond market unaffected.
Moreover past experience includes no relevant case where budget cuts have actually generated increased economic activity. The IMF has studied 173 cases of budget cuts in individual countries and found that the consistent result is economic contraction. In the handful of cases in which fiscal consolidation was followed by growth, the main channels were a currency depreciation against a strong world market, not a current possibility. The lesson of the IMF’s study is clear - budget cuts retard recovery. And that is what is happening now - the countries with the biggest budget cuts have experienced the biggest falls in output.
For the truth is, as we can now see, that budget cuts do not inspire business confidence. Companies will only invest when they can foresee enough customers with enough income to spend. Austerity discourages investment.
So there is massive evidence against the confidence argument; all the alleged evidence in favor of the doctrine has evaporated on closer examination.
The structural argument. A second argument against expanding demand is that output is in fact constrained on the supply side - by structural imbalances. If this theory were right, however, at least some parts of our economies ought to be at full stretch, and so should some occupations. But in most countries that is just not the case. Every major sector of our economies is struggling, and every occupation has higher unemployment than usual. So the problem must be a general lack of spending and demand.
In the 1930s the same structural argument was used against proactive spending policies in the U.S. But as spending rose between 1940 and 1942, output rose by 20%. So the problem in the 1930s, as now, was a shortage of demand not of supply.
As a result of their mistaken ideas, many Western policy-makers are inflicting massive suffering on their peoples. But the ideas they espouse about how to handle recessions were rejected by nearly all economists after the disasters of the 1930s, and for the following forty years or so the West enjoyed an unparalleled period of economic stability and low unemployment. It is tragic that in recent years the old ideas have again taken root. But we can no longer accept a situation where mistaken fears of higher interest rates weigh more highly with policy-makers than the horrors of mass unemployment.
Better policies will differ between countries and need detailed debate. But they must be based on a correct analysis of the problem. We therefore urge all economists and others who agree with the broad thrust of this Manifesto to register their agreement at www.manifestoforeconomicsense.org, and to publically argue the case for a sounder approach. The whole world suffers when men and women are silent about what they know is wrong.
A Manifesto for Economic Sense (http://www.manifestoforeconomicsense.org/)
More than four years after the financial crisis began, the world’s major advanced economies remain deeply depressed, in a scene all too reminiscent of the 1930s. And the reason is simple: we are relying on the same ideas that governed policy in the 1930s. These ideas, long since disproved, involve profound errors both about the causes of the crisis, its nature, and the appropriate response.
These errors have taken deep root in public consciousness and provide the public support for the excessive austerity of current fiscal policies in many countries. So the time is ripe for a Manifesto in which mainstream economists offer the public a more evidence-based analysis of our problems.
■ The causes. Many policy makers insist that the crisis was caused by irresponsible public borrowing. With very few exceptions - other than Greece - this is false. Instead, the conditions for crisis were created by excessive private sector borrowing and lending, including by over-leveraged banks. The collapse of this bubble led to massive falls in output and thus in tax revenue. So the large government deficits we see today are a consequence of the crisis, not its cause.
■ The nature of the crisis. When real estate bubbles on both sides of the Atlantic burst, many parts of the private sector slashed spending in an attempt to pay down past debts. This was a rational response on the part of individuals, but - just like the similar response of debtors in the 1930s - it has proved collectively self-defeating, because one person’s spending is another person’s income. The result of the spending collapse has been an economic depression that has worsened the public debt.
■ The appropriate response. At a time when the private sector is engaged in a collective effort to spend less, public policy should act as a stabilizing force, attempting to sustain spending. At the very least we should not be making things worse by big cuts in government spending or big increases in tax rates on ordinary people. Unfortunately, that’s exactly what many governments are now doing.
■ The big mistake. After responding well in the first, acute phase of the economic crisis, conventional policy wisdom took a wrong turn - focusing on government deficits, which are mainly the result of a crisis-induced plunge in revenue, and arguing that the public sector should attempt to reduce its debts in tandem with the private sector. As a result, instead of playing a stabilizing role, fiscal policy has ended up reinforcing the dampening effects of private-sector spending cuts.
In the face of a less severe shock, monetary policy could take up the slack. But with interest rates close to zero, monetary policy - while it should do all it can - cannot do the whole job. There must of course be a medium-term plan for reducing the government deficit. But if this is too front-loaded it can easily be self-defeating by aborting the recovery. A key priority now is to reduce unemployment, before it becomes endemic, making recovery and future deficit reduction even more difficult.
How do those who support present policies answer the argument we have just made? They use two quite different arguments in support of their case.
The confidence argument. Their first argument is that government deficits will raise interest rates and thus prevent recovery. By contrast, they argue, austerity will increase confidence and thus encourage recovery.
But there is no evidence at all in favour of this argument. First, despite exceptionally high deficits, interest rates today are unprecedentedly low in all major countries where there is a normally functioning central bank. This is true even in Japan where the government debt now exceeds 200% of annual GDP; and past downgrades by the rating agencies here have had no effect on Japanese interest rates. Interest rates are only high in some Euro countries, because the ECB is not allowed to act as lender of last resort to the government. Elsewhere the central bank can always, if needed, fund the deficit, leaving the bond market unaffected.
Moreover past experience includes no relevant case where budget cuts have actually generated increased economic activity. The IMF has studied 173 cases of budget cuts in individual countries and found that the consistent result is economic contraction. In the handful of cases in which fiscal consolidation was followed by growth, the main channels were a currency depreciation against a strong world market, not a current possibility. The lesson of the IMF’s study is clear - budget cuts retard recovery. And that is what is happening now - the countries with the biggest budget cuts have experienced the biggest falls in output.
For the truth is, as we can now see, that budget cuts do not inspire business confidence. Companies will only invest when they can foresee enough customers with enough income to spend. Austerity discourages investment.
So there is massive evidence against the confidence argument; all the alleged evidence in favor of the doctrine has evaporated on closer examination.
The structural argument. A second argument against expanding demand is that output is in fact constrained on the supply side - by structural imbalances. If this theory were right, however, at least some parts of our economies ought to be at full stretch, and so should some occupations. But in most countries that is just not the case. Every major sector of our economies is struggling, and every occupation has higher unemployment than usual. So the problem must be a general lack of spending and demand.
In the 1930s the same structural argument was used against proactive spending policies in the U.S. But as spending rose between 1940 and 1942, output rose by 20%. So the problem in the 1930s, as now, was a shortage of demand not of supply.
As a result of their mistaken ideas, many Western policy-makers are inflicting massive suffering on their peoples. But the ideas they espouse about how to handle recessions were rejected by nearly all economists after the disasters of the 1930s, and for the following forty years or so the West enjoyed an unparalleled period of economic stability and low unemployment. It is tragic that in recent years the old ideas have again taken root. But we can no longer accept a situation where mistaken fears of higher interest rates weigh more highly with policy-makers than the horrors of mass unemployment.
Better policies will differ between countries and need detailed debate. But they must be based on a correct analysis of the problem. We therefore urge all economists and others who agree with the broad thrust of this Manifesto to register their agreement at www.manifestoforeconomicsense.org, and to publically argue the case for a sounder approach. The whole world suffers when men and women are silent about what they know is wrong.
Shame on you, big bank!
Ontem vi no Guardian que o Barclays tinha sido multado pela FSA (Financial Services Authority) por ter manipulado as taxas Libor e Euribor. Como não sabia o que representavam, nem como se manipula uma taxa destas, fui ler o relatório da FSA:
http://www.guardian.co.uk/business/interactive/2012/jun/27/barclays-fsa-findings-libor
A primeira coisa que salta á vista é a facilidade com que percebes o relatório. Está escrito numa linguagem acessível e clara, dá o contexto, e descreve a importância da situação. Achei super interessante, e pus aqui certas partes (parafraseadas) do relatório:
-O que é a Euribor e Libor?
The London Interbank Offered Rate ("LIBOR") and the Euro Interbank Offered Rate ("EURIBOR") are benchmark reference rates fundamental to the operation of both UK and international financial markets, including markets in interest rate derivatives contracts.
Definition: The rate at which an individual contributor panel bank could borrow funds.
(ou seja, é a taxa á qual os bancos se inter-financiam).
-Porque e que isto me afecta?
LIBOR and EURIBOR are used to determine payments made under both OTC interest rate derivatives contracts and exchange traded interest rate contracts by a wide range of counterparties including small businesses, large financial institutions and public authorities. Benchmark reference rates such as LIBOR and EURIBOR also affect payments made under a wide range of other contracts including loans and mortgages.
(Nós temos um empréstimo!!)
- Como é que é calculada?
LIBOR (in each relevant currency) and EURIBOR are set by reference to the assessment of the interbank market made by a number of banks. Those banks are selected by the BBA and EBF and each bank contributes rate submissions each day. The LIBOR and EURIBOR submissions are then transmitted to Thomson Reuters. Thomson Reuters collates the submissions data from each bank contributing rate submissions, checks for gross errors and calculates the final average benchmark rates on behalf of the BBA (for LIBOR) and the EBF (for EURIBOR). The calculations exclude the highest and lowest submission groups and produce an average (the arithmetic mean) of the remaining rates.
(Ou seja, certos bancos são escolhidos para submeterem diariamente a taxa REAL á qual se financiam. A LIBOR/EURIBOR são calculadas por média aritmética de todas as submissões. Em cada banco há um escritório que tem acesso a essa informação e que está por isso encarregue de submeter a taxa).
-Como foi manipulada?
A FSA distingue duas situações:
1) Antes da crise havia situações onde os Traders diziam ao escritório encarregue de submeter as taxas quanto é que lhes dava jeito que elas fossem (não respeitando a 'muralha da China' que deve haver entre estes escritórios).
2) Durante a crise as taxas submetidas pelo Barclays eram das mais altas, fazendo com que a imprensa opinasse que o banco devia ter problemas de liquidez (se tinham que pagar juros mais altos, é porque alguma coisa estava errada). Então houve direcções da chefia para submeter números mais baixos, para transmitir uma ideia de confiança.
- Como é que vai acabar?
O CEO e três chefias já abdicaram dos bónus para este ano, mas mesmo assim, hoje a imprensa pedia a cabeça do CEO. To be continued...
http://www.guardian.co.uk/business/interactive/2012/jun/27/barclays-fsa-findings-libor
A primeira coisa que salta á vista é a facilidade com que percebes o relatório. Está escrito numa linguagem acessível e clara, dá o contexto, e descreve a importância da situação. Achei super interessante, e pus aqui certas partes (parafraseadas) do relatório:
-O que é a Euribor e Libor?
The London Interbank Offered Rate ("LIBOR") and the Euro Interbank Offered Rate ("EURIBOR") are benchmark reference rates fundamental to the operation of both UK and international financial markets, including markets in interest rate derivatives contracts.
Definition: The rate at which an individual contributor panel bank could borrow funds.
(ou seja, é a taxa á qual os bancos se inter-financiam).
-Porque e que isto me afecta?
LIBOR and EURIBOR are used to determine payments made under both OTC interest rate derivatives contracts and exchange traded interest rate contracts by a wide range of counterparties including small businesses, large financial institutions and public authorities. Benchmark reference rates such as LIBOR and EURIBOR also affect payments made under a wide range of other contracts including loans and mortgages.
(Nós temos um empréstimo!!)
- Como é que é calculada?
LIBOR (in each relevant currency) and EURIBOR are set by reference to the assessment of the interbank market made by a number of banks. Those banks are selected by the BBA and EBF and each bank contributes rate submissions each day. The LIBOR and EURIBOR submissions are then transmitted to Thomson Reuters. Thomson Reuters collates the submissions data from each bank contributing rate submissions, checks for gross errors and calculates the final average benchmark rates on behalf of the BBA (for LIBOR) and the EBF (for EURIBOR). The calculations exclude the highest and lowest submission groups and produce an average (the arithmetic mean) of the remaining rates.
(Ou seja, certos bancos são escolhidos para submeterem diariamente a taxa REAL á qual se financiam. A LIBOR/EURIBOR são calculadas por média aritmética de todas as submissões. Em cada banco há um escritório que tem acesso a essa informação e que está por isso encarregue de submeter a taxa).
-Como foi manipulada?
A FSA distingue duas situações:
1) Antes da crise havia situações onde os Traders diziam ao escritório encarregue de submeter as taxas quanto é que lhes dava jeito que elas fossem (não respeitando a 'muralha da China' que deve haver entre estes escritórios).
2) Durante a crise as taxas submetidas pelo Barclays eram das mais altas, fazendo com que a imprensa opinasse que o banco devia ter problemas de liquidez (se tinham que pagar juros mais altos, é porque alguma coisa estava errada). Então houve direcções da chefia para submeter números mais baixos, para transmitir uma ideia de confiança.
- Como é que vai acabar?
O CEO e três chefias já abdicaram dos bónus para este ano, mas mesmo assim, hoje a imprensa pedia a cabeça do CEO. To be continued...
terça-feira, 26 de junho de 2012
That I would be good... even if i wasn't... good?
Na ultima Times aparece este artigo (só na versão Ipad). Explica como dizemos às crianças que elas são especiales e espectaculares, sem ter em conta que algumas... não são. E que são as crianças mais limitadas em intelligence-skills, propriamente, as que menos são capazes de reconhecer as suas fraquezas, porque a auto-avaliação é um dos skills que, em si mesmo, lhes falta.
Fogo, e eu sempre pensei que era especial... Please, please, you have to kick some Cambridge asses, porque eu preciso mesmo de ser inteligente por osmose...
Children — and adults — are terrible at evaluating their own abilities, a crucial requirement for getting better at anything
By Annie Murphy Paul, June 20, TIMEs, 2012
By now you’ve probably heard about the “you’re not special” speech, when English teacher David McCullough told graduating seniors at Wellesley High School: “Do not get the idea you’re anything special. Because you’re not.” Mothers and fathers present at the ceremony — and a whole lot of other parents across the Internet — took issue with McCullough’s ego-puncturing words. But lost in the uproar was something we really should be taking to heart: our young people actually have no idea whether they’re particularly talented or accomplished or not. In our eagerness to elevate their self-esteem, we forgot to teach them how to realistically assess their own abilities, a crucial requirement for getting better at anything from math to music to sports. In fact, accurate self-evaluation is a skill the rest of us could stand to acquire, too. It’s not just privileged high-school students: we all tend to view ourselves as above average.
Such inflated self-judgments have been found in study after study, and it’s often exactly when we’re least competent at a given task that we rate our performance most generously. In a 2006 study published in the journal Medical Education, for example, medical students who scored the lowest on an essay test were the most charitable in their self-evaluations, while high-scoring students judged themselves much more stringently. Poor students, the authors note, “lack insight” into their own inadequacy. Why should this be? Another study, led by Cornell University psychologist David Dunning, offers an enlightening explanation. People who are incompetent, he writes with coauthor Justin Kruger, suffer from a “dual burden”: they’re not good at what they do, and their very ineptness prevents them from recognizing how bad they are.
In Dunning and Kruger’s study, subjects scoring at the bottom of the heap on tests of logic, grammar and humor “grossly overestimated” their talents. Although their test scores put them in the 12th percentile, they guessed they were in the 62nd. What these individuals lacked (in addition to clear logic, proper grammar and a sense of humor) was “metacognitive skill”: the capacity to monitor how well they’re performing. In the absence of that capacity, the subjects arrived at an overly rosy view of their own abilities. There’s a paradox here, the authors note: “The skills that engender competence in a particular domain are often the very same skills necessary to evaluate competence in that domain.” In other words, to get better at judging how well we’re doing at an activity, we have to get better at the activity itself.
There are a couple of ways out of this double bind. First, we can learn to make honest comparisons with others. Train yourself to recognize excellence, even when you don’t yourself possess it, and compare what you can do against what truly excellent individuals are able to accomplish. Second, seek out feedback that is frequent, accurate and specific. Find a critic who will tell you not only how poorly you’re doing, but just what it is you’re doing wrong. As Dunning and Kruger note, success indicates to us that everything went right, but failure is more ambiguous: any number of things could have gone wrong. Use this external feedback to figure out exactly where and when you screwed up.
If we adopt these strategies — and most importantly, teach them to our children — they won’t need parents, or a commencement speaker, to tell them that they’re special. They’ll already know that they are, or have a plan to get that way.
Fogo, e eu sempre pensei que era especial... Please, please, you have to kick some Cambridge asses, porque eu preciso mesmo de ser inteligente por osmose...
Children — and adults — are terrible at evaluating their own abilities, a crucial requirement for getting better at anything
By Annie Murphy Paul, June 20, TIMEs, 2012
By now you’ve probably heard about the “you’re not special” speech, when English teacher David McCullough told graduating seniors at Wellesley High School: “Do not get the idea you’re anything special. Because you’re not.” Mothers and fathers present at the ceremony — and a whole lot of other parents across the Internet — took issue with McCullough’s ego-puncturing words. But lost in the uproar was something we really should be taking to heart: our young people actually have no idea whether they’re particularly talented or accomplished or not. In our eagerness to elevate their self-esteem, we forgot to teach them how to realistically assess their own abilities, a crucial requirement for getting better at anything from math to music to sports. In fact, accurate self-evaluation is a skill the rest of us could stand to acquire, too. It’s not just privileged high-school students: we all tend to view ourselves as above average.
Such inflated self-judgments have been found in study after study, and it’s often exactly when we’re least competent at a given task that we rate our performance most generously. In a 2006 study published in the journal Medical Education, for example, medical students who scored the lowest on an essay test were the most charitable in their self-evaluations, while high-scoring students judged themselves much more stringently. Poor students, the authors note, “lack insight” into their own inadequacy. Why should this be? Another study, led by Cornell University psychologist David Dunning, offers an enlightening explanation. People who are incompetent, he writes with coauthor Justin Kruger, suffer from a “dual burden”: they’re not good at what they do, and their very ineptness prevents them from recognizing how bad they are.
In Dunning and Kruger’s study, subjects scoring at the bottom of the heap on tests of logic, grammar and humor “grossly overestimated” their talents. Although their test scores put them in the 12th percentile, they guessed they were in the 62nd. What these individuals lacked (in addition to clear logic, proper grammar and a sense of humor) was “metacognitive skill”: the capacity to monitor how well they’re performing. In the absence of that capacity, the subjects arrived at an overly rosy view of their own abilities. There’s a paradox here, the authors note: “The skills that engender competence in a particular domain are often the very same skills necessary to evaluate competence in that domain.” In other words, to get better at judging how well we’re doing at an activity, we have to get better at the activity itself.
There are a couple of ways out of this double bind. First, we can learn to make honest comparisons with others. Train yourself to recognize excellence, even when you don’t yourself possess it, and compare what you can do against what truly excellent individuals are able to accomplish. Second, seek out feedback that is frequent, accurate and specific. Find a critic who will tell you not only how poorly you’re doing, but just what it is you’re doing wrong. As Dunning and Kruger note, success indicates to us that everything went right, but failure is more ambiguous: any number of things could have gone wrong. Use this external feedback to figure out exactly where and when you screwed up.
If we adopt these strategies — and most importantly, teach them to our children — they won’t need parents, or a commencement speaker, to tell them that they’re special. They’ll already know that they are, or have a plan to get that way.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
domingo, 24 de junho de 2012
Spanish for everyone
This guy wants to learn spanish the some way you wanted us to learn about economy! :)
Subscrever:
Mensagens (Atom)