quarta-feira, 30 de maio de 2012
A long overdue
Temi que se perguntassem alguns detalhes mais eu caía como um patinho, e então pensei neste livro - já o deviamos ter na nossa lista há muito tempo.
Starring in our usual library:
PS: E descobri que também há o wine-dummies em versão filme, but that's a little bit too much, right?
A summer song
Sem Palheta - Amor Electro cantam Mamonas Assassinas na RFM
terça-feira, 29 de maio de 2012
Thinking outside the box
Easy: porque não queremos passear pelo mundo pensando o mesmo que toda a gente.
Different is good.
Time to Greece to say Danke to Germany:
http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,2115038,00.html
domingo, 27 de maio de 2012
Polònia, um país a sério!
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Ginja, a typical portuguese treat missed by Bourdain
E voltamos à mesma discussão que tivemos em Londres: por muito que nos doa, quiçá já não somos representantes do 99% de Portugal....
Um beijo e cuidado com a ginja da mãe, só deus sabe que leva dentro...
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Portugal, os Portugueses e a ginja
Too Big to Hedge
Lessons From Trades Big and Bad - Too Big to Hedge, at Internat Herald Trib, by Floyd Norris, 18/05/12
Aqui te deixo a pagina inicial do jornal: http://global.nytimes.com/?iht
http://www.nytimes.com/2012/05/18/business/what-jpmorgan-didnt-learn-high-low-finance.html?_r=1
PS: tem a versão para ipad, com mais anuncios que o NYT, mas tb menos baseada na subscription (ou seja, permite ler muitas mais noticias grátis).
sábado, 19 de maio de 2012
O (des) governo belga
A Vingança Do Anarquista, at Consoante Muda, Rui Tavares, Jornal Público, 21-09-2011
Aqui há tempos havia um enigma. Como podiam os mercados deixar a Bélgica em paz quando este país tinha um défice considerável, uma dívida pública maior do que a portuguesa e, ainda por cima, estava sem governo? Entretanto os mercados abocanharam a Irlanda e Portugal, deixaram a Itália em apuros, ameaçaram a Espanha e mostram-se capazes de rebaixar a França.
E continuaram a não incomodar a Bélgica.Aqui há tempos havia um enigma. Como podiam os mercados deixar a Bélgica em paz quando este país tinha um défice considerável, uma dívida pública maior do que a portuguesa e, ainda por cima, estava sem governo? Entretanto os mercados abocanharam a Irlanda e Portugal, deixaram a Itália em apuros, ameaçaram a Espanha e mostram-se capazes de rebaixar a França. E continuaram a não incomodar a Bélgica. Porquê? Bem, - como explica John Lanchester num artigo da última London Review of Books - a economia belga é das que mais cresceu na zona euro nos últimos tempos, sete vezes mais do que a economia alemã. E isto apesar de estar há 16 meses sem governo.
Ou melhor, corrijam essa frase. Não é "apesar" de estar sem governo. É graças - note-se, graças - a estar sem governo. Sem governo, nos tempos que correm, significa sem austeridade. Não há ninguém para implementar cortes na Bélgica, pois o governo de gestão não o pode fazer. Logo, o orçamento de há dois anos continua a aplicar-se automaticamente, o que dá uma almofada de ar à economia belga. Sem o choque contracionário que tem atacado as nossas economias da austeridade, a economia belga cresce de forma mais saudável, e ajudará a diminuir o défice e a pagar a dívida.
A Bélgica tornou-se assim num inesperado caso de estudo para a teoria anarquista. Começou por provar que era possível um país desenvolvido sobreviver sem governo. Agora sugere que é possível viver melhor sem ele. Isto é mais do que uma curiosidade.Vejamos a coisa sob outro prisma. Há quanto tempo não se ouve um governo ocidental - europeu ou norte-americano - dar uma boa notícia? Se olharmos para os últimos dez anos, os governos têm servido essencialmente para duas coisas: dizer-nos que devemos ter medo do terrorismo, na primeira metade da década; e, na segunda, dizer-nos que vão cortar nos apoios sociais.
Isto não foi sempre assim. A seguir à II Guerra Mundial o governo dos EUA abriu as portas da Universidade a centenas de milhares de soldados - além de ter feito o Plano Marshall na Europa onde, nos anos 60, os governos inventaram o modelo social europeu. Até os governos portugueses, a seguir ao 25 de abril, levaram a cabo um processo de expansão social e inclusão política inédita no país.No nosso século XXI isto acabou. Enquanto o Brasil fez os programas "Bolsa-Família" e "Fome Zero", e a China investe em ciência e nas universidades mais do que todo o orçamento da UE, os nossos governos competem para ver quem é mais austero, e nem sequer pensam em ter uma visão mobilizadora para oferecer às suas populações.
Ora, os governos não "oferecem" desenvolvimento às pessoas; os governos, no seu melhor, reorganizam e devolvem às pessoas a força que a sociedade já tem. Se as pessoas sentem que dão - trabalho, estudo, impostos - e não recebem nada em troca, o governo está a trabalhar para a sua deslegitimação.
No fim do século XIX, isto foi também assim. As pessoas viam que o governo só tinha para lhes dar repressão ou austeridade. E olhavam para a indústria, e viam que os seus patrões só tinham para lhes dar austeridade e repressão. Os patrões e o governo tinham para lhes dar a mesma coisa, pois eram basicamente as mesmas pessoas. Não por acaso, foi a época áurea do anarquismo, um movimento que era socialista (contra os patrões) e libertário (contra o governo).
Estamos hoje numa situação semelhante. Nenhum boa ideia sai dos nossos governos. E as pessoas começam a perguntar-se para que servem eles.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Nem a propósito...
Jean-Claude Trichet is sounding hawkish about inflation again — and this is very bad news for the European periphery. Let me offer a stylized example to explain why.
So, imagine a eurozone that contains only two countries, Germany and Spain. And let’s make two assumptions: first, Germany’s economy is three times the size of Spain’s, so that German inflation is 3/4 of the overall index, Spain’s inflation 1/4; second, past events have left Spanish wages and prices 20 percent logarithmic too high relative to Germany. (Why logarithmic? So I can just add percentage changes, without having to worry about compounding.)
Now suppose that you want to get relative prices and wages back in line over the course of 5 years. How can this happen? Well, one way or another we need to have German inflation 4 points higher than Spanish inflation over that period.
So consider two scenarios: in scenario A, we have 2 percent German inflation and 2 percent Spanish deflation. This implies an overall eurozone inflation rate of 1 percent. In scenario B, we have 4 percent German inflation and zero Spanish inflation, implying eurozone inflation of 3 percent.
In a frictionless world, it wouldn’t matter which scenario gets chosen. But in reality, scenario A, the low-inflation scenario, is vastly worse for Spain — for two reasons. First, it’s much, much harder to get actual deflation than simply to have stable prices, so scenario A means much higher unemployment. Second, because Spanish debt is in euros, scenario A implies a significantly worse debt burden.
So what we’re seeing is an ECB catering to German desires for low inflation, very much at the expense of making the problems of peripheral economies much less tractable.
This is going to be ugly.
Basicamente (do que eu consigo perceber!) diz que se os salários e os preços em Espanha estiveram 'inflacionados' em relação aos da Alemanha, e houver a tendência para contrabalançar isto em cinco anos, há duas soluções:
'deflacionar' os salários/preços na Espanha (o que significa que tu ganharias menos) ou manter as coisas como estão na Espanha mas 'inflacionar' a Alemanha. O Krugman acha que o BCE está a ajudar a Alemanha a manter a inflação baixa, mas que isto acaba por ser fatal para as economias como Portugal e Espanha: as pessoas ganham menos (ou nada), o desemprego aumenta e quando for para pagar a dívida, temos menos dinheiro para o fazer!
Passados alguns meses, ele insiste neste ponto:
Dooming the Euro (15 May 2012)
At this point an argument that was once considered way out there — that euro area adjustment won’t be possible unless the inflation target is raised — now has widespread support, albeit not from the crucial players. Inflation significantly above 2 percent is almost surely a necessary (though not sufficient) condition for the euro to survive.
So what’s happening to euro inflation expectations? We can look at theGerman breakeven — the difference in yields between German bonds, presumably viewed as safe, and yields on German bonds indexed to euro area inflation. This currently points to an expected inflation rate over the next 5 years of 1.3 percent — way too low to make euro survival feasible.
It was possibly getting into feasible territory in early 2011, then fell to levels that arguably doom the euro.So how has that breakeven evolved over time?
And what happened in April 2011? The ECB hiked rates, even though it was obvious that the rise in inflation was a temporary blip driven by commodity prices. This was a clear signal that the price stability obsession was as strong as ever. And it has meant, in the end, a loss of hope.
Credibility!
Ou seja, em Abril de 2011, assim que parecia que a inflação iria subir, o BCE aumentou as taxas de juro (para diminuir a inflação), o que leva o Krugman a dizer que estão mesmo comprometidos com a primeira solução (manter os níveis de inflação da Europa baixo, 'deflacionando' as economias periféricas).
Krugman, ou o cavaleiro do apocalipse
El premio Nobel de Economía y mediático opinador de The New York Times, Paul Krugman, vaticina en su blog que Grecia saldrá del euro "muy posiblemente el próximo mes".
La salida helénica provocará, según Krugman, "cuantiosas retiradas" de depósitos de los bancos en España e Italia, dinero que irá a parar a Alemania. La consecuencia de este movimiento sería "posiblemente" la creación de mecanismos de control para que los bancos tuvieran prohibido "transferir depósitos fuera del país" y también se "limitaría la retirada de dinero en efectivo", lo que se conoce como 'corralito'.
En consecuencia, según el Nobel de Economía, o Alemania cambia su política de austeridad o vaticina "el fin del euro".
El editorial de la prestigiosa revista de actualidad alemana Der Spiegel da por segura la salida de Grecia del euro después del resultado de las elecciones celebradas el pasado 6 de mayo de 2012, en el que los partidos partidarios de seguir las exigencias de la 'troika' para obtener el dinero de los diferentes rescates sufrieron un duro revés en las urnas que todavía hoy aún no se ha resuelto. "Akropolis, Adieu!", es el inequívoco titular de la portada de la publicación germana, en la que se explican las razones por las cuales Grecia "debe salir del euro". La publicación sostiene que la única salida que tiene Europa para seguir adelante es que Atenas abandone la moneda única.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Life's happening outside my window
Esta semana não me acaba. Andei a 1000/h, fiz mil coisas, umas sairam mesmo bem, outras nem tanto. Vida normal.
E hoje, quando pensei que podia ter finalmente um pouco de paz, alguém me parte o coração. Acredita, mesmo à minha frente, pude ouvir os estilhaços. Nunca me tinha acontecido, juro-te, tu sabes que não sou assim, isto é tudo novo... Encontrei finalmente igual que eu, e perdi-o porque somos realmente demasiado iguais. E a graça é que olhava para ele, e me estava reconhecendo em tudo o que passiva-agressivamente me disse, porque eu fiz o mesmo, igualzinho, com a mesma cara, expressão e palavras, há poucas semanas atrás, também com ele, mas do outro lado. Parecia que me olhava ao espelho, mas a diferença é que desta vez não é a minha gémea, não partilhou utero comigo 8 meses e não tem que me perdoar porque sim...
E a pergunta que se impoē: How do you fix a broken heart? Because I haven't the smallest clue...
E tu não podes dormir, pelo doutouramento em Cambridge, pelo sonho de Stanford. E a J., que trabalha agora em Portimão e queria vir para Barcelona (e quando percebeu que não podia pos-se a treinar para ir para a Alemanha) foi chamada para uma 2ª entrevista em Bruxelas, e não sabe se ir..
E lembro-me da ironia do fim-de-semana passado, em que pelo telefone tentava tranquilizar a mãe quando me falava no nosso "eterno sofrimento", "que nunca estamos contentes e queremos sempre mais" e dizia-lheque temos trabalho, comida, casa e roupa lavada, alem de estarmos a fazer exactamente o que escolhemos há 2 anos trás (bem ou mal escolhido, sabe-se lá). Reforcei on meu argumento dizendo que infeliz é a minha senhora da limpeza, que nunca sabe se chega ao final do mes, ou os jovens como nós desempregados há anos ou com bolsas precarias. E ela ficou mais calma, e mandou-me um beijo a 1200km de distancia.
Mas hoje, só hoje, desejava não ter pedido tanto, ou seguir desejando impossiveis. Queria uma vida normal, quotidiana, aborrecida, que não me obrigasse a ser uma viajante profissional (e, pior, sem saber ser de outra forma). Que a eterna duvida não fosse como satisfazer a ambição desmedida, como ser sempre mais e melhor, ou em que pais vou a viver nos próximos anos, mas sim o que vou fazer para o almoço esse dia, ou em que dia tenho cabeleireiro.
Como as pessoas normais, que só querem chegar ao dia seguinte...
E então este blog não se chamaria entre Cambridge e Barcelona, porque não teria sentido, mais bem seria entre Molhe Leste e Baleal, um post tipo "encontramo-nos no Ponto d'Encontro as 14h da tarde, leva o Expresso e a Visão",e tudo seria tranquilo, e decorreria sem ondas...
E esta manhã,à J., digo-lhe sorrindo a eterna frase de John Lenon: "Life is what happens when you're busy making other plans". E ela ri-se. Mas nessa mesma tarde, esta frase começou a tomar um sentido totalmente diferente...
Um beijo, I really miss you.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Can I join you? Let's box the world.
Não sei porque, ultimamente dou comigo a citar esta frase muitas vezes, em diferentes situações, a muita gente diferente. Como uma verdade absoluta. Mas devia começar por mim a aplica-la.
Estou a fazer uma parvoice das gigantes, e no dia em que ta conte dirás que não me reconheces. Estou a ser má, pequenina, mimada. Só porque, pela 1ª vez na minha vida, alguem ousou fazer-me sentir que eu não basto.
Sei que não tens tempo para as minha vida tipo novela mexicana, e é melhor assim, não falar ajuda-me a manter a perspectiva.
Mas nos próximos dias vai começar a doer mais. Mantem-te apontando o norte, o meu imperativo (ou bussola) moral. Porque quando me magoam tenho uma tendencia irracional a destruir tudo o que me rodeia...
Mas no meio da confusão da minha cabeça, alguem resolve perder o seu tempo a ensinar-me a por vias jugulares, e outro alguém decide oferecer-me uma rosa, já que hoje é Sant Jordi (dia dos namorados aqui). E o livro que comprei para oferecer a quem não basto, fica a ganhar pó na prateleira da minha sala.
My tea's gone cold and I wonder why... got out of bed at all...
Deixo-te com uma imagem de alguem tão lazyholic como nós:
domingo, 22 de abril de 2012
Am I too small to use the world as my boxing bag?
Não estou chateada contigo. Estou chateada comigo, com o rig hidráulico, com as pessoas que arranjam lugar no metro quando eu vou de pé, com o patrão da F1 que decidiu fazer a corrida no Bahrein ás custas de quem luta pela primavera árabe...
Só estou chateada e como classe é uma coisa que não me assiste quando estou assim, prefiro manter as pessoas at arm's length.
E é assim. Como dizem certas pessoas que nós conhecemos, só estou aqui porque não há ondas...
Persépolis
Foi-me mesmo muito recomendada pela Ana (que conheceste em Bcl), ela diz-me que viu este filme depois da sua visita ao Irão, e que lhe impressionou o relato fiel do que ela testemunhou lá. Esteve nomeado para os Oscares, tens mesmo de ver. Starring in our usual cinema...
PS: obrigaram-me a mudar a interface do blog (pagina incial). Vamos ver se para melhor...

sábado, 21 de abril de 2012
Sometimes it rains here...
Hoje, depois de 1 semana de bancos, voltei ao mundo das noticias. Descobri, um pouco desapontada, que o mundo não mudou assim tanto na última semana.
Por isso, na esperança de me surpreender, comprei o seguinte livro, ainda que não o possa ler já. Mas fica na nossa lista, e isso chega para recordar-me que tenho alguém que sempre espera mais de mim, só porque me conhece bem o suficiente para saber que eu posso ser mais, e saber mais. Pedir mais do que realmente podemos só trás ressentimento, felizmente, acho que isso é virtualemente impossivel no nosso caso. Porque? Porque somos (as duas) exactamente a medida de todas as (nossas) coisas, já reparaste?
Não te peço o impossivel, peço-te o que sei que me pedirias a mim. E essa escala é a nossa safty net, a que realmente nos impossibilita de pedir impossiveis.
Espero que já tenhas a tua 1ª Time. Encontrarás este livro na tua app Kindle. Bjj.
Don't be harsh on your sister, she's kind of nursing a broken heart...and that explains the other book you'll find in our Dropbox (it's in spanish, good for lenguage-practice, otherwise has next to no importance to you).

terça-feira, 17 de abril de 2012
Thank you
But your post on facebook reminds me it's not so bad:)
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Happy birthday!

Um ano da Time na tua porta!!
Ok, devo admitir que esta prenda é metade para ti e metade para mim... mas estou farta de discutir as noticias da Time comigo mesma... ;p
Espero que gostes! E apesar de (ainda) não ter versão para ipad (porque a subscripção é da Time Europeia, que ainda não permite esta modalidad), a revista é mesmo levezinha e fácil de transportar... e, a sério, tem mesmo mudado a minha forma de ver o mundo e a perspectiva de muitos temas...
Assim no comboio, já podes NAO conectar o Mac, e deixar o trabalho de lado por 1h...
Então, gostas?? :)
terça-feira, 3 de abril de 2012
The song that keeps playing in my head
Give it a chance, the lyrics is actually pretty good. It's starring in the nearest Dropbox.
Have a safe journey on thursday. I'll be waiting - are you in the mood for japonese, chinese or mexican food?
domingo, 1 de abril de 2012
Modeling New Regulations - a job with perpectives! ;)
By Sam Jones, at Finantial Times, Regulation & Governement, March 23
Prime brokerage has been in the sights of regulators ever since the demise of Lehman Brothers.
As the bank collapsed, its bloated prime brokerage, which depended heavily on financing from short-term and even overnight markets, became a weight around its neck. Hedge fund clients pulled out billions and the bank could no longer stand up.
And as contagion spread throughout the world’s markets, and the safety of other banks, including the likes of Morgan Stanley and Goldman Sachs, began to be questioned, regulators noted that prime brokerages were key pressure points in the interconnected financial system.
In times of both panic and stability prime brokers act as “transmission” mechanisms by which banks’ lending policies can have a direct and immediate impact on the liquidity and animal spirits of key global markets.
Regulators in the past three years have rightly judged that by applying rules that would affect prime brokerages, they might better manage risk in markets themselves, by moderating the amount of leverage the key risk takers – hedge funds – could take.
The impact of far-reaching reforms worldwide – from the Dodd-Frank Act in the US through to Basel III – has yet, however to make itself seriously felt in prime brokerage, but every banker is aware of what lies on the horizon.
In short, new liquidity regimes – by far and away the broadest regulatory changes with which prime brokers must deal – mean banks must strictly match up their financing.
Lending to hedge funds on a monthly basis and financing that by borrowing on an overnight basis, will, under the new Basel rules, be prohibitively expensive in terms of the amount of capital that must be set aside on a bank’s balance sheet.
“It’s true that there are going to be changes and it’s true that some assets are going to become more expensive across the market as a whole,” says Barry Bausano, head of equities for the Americas at Deutsche Bank.
New rules will also mean that esoteric assets – such as mortgage-backed securities, or even convertible bonds – could become harder to get leverage on or may become pricey to trade.
“Things that qualify as tier III [hard to value] assets or that can’t be re-lent in the secured market are likely to become more expensive to finance across the market,” says Mr Bausano.
Others are less circumspect. “The new rules could well have the effect of killing some hedge fund trading strategies off altogether,” says one prime brokerage head.
According to Nick Roe, global head of prime finance at Citigroup, “some of the pricing that exists right now is unrealistic”.
Not that most are minded to regard such rules necessarily as a bad thing. Most brokerages have spent the past two years adapting their funding models to meet the new rules, which have been well flagged by local market authorities.
For some, the new rules require funding models that are not far away from what they were doing anyway.
“Basel and other regulation is forcing recognition of the true cost of financing,” says Marc Gilly, global head of cap intro at Goldman Sachs. “This is something we are welcoming and ready for.”
The impact of new liquidity and financing requirements is also, as yet, hypothetical: for now the demand for leverage, and appetite to trade high-risk or difficult-to-value assets simply does not exist among hedge funds. According to JPMorgan’s latest survey of its clients’ positions, the average leverage employed at the end of January was just 1.8 times – a number that has, for the past two years, broadly remained the same.
The markets in which banks finance their operations – in spite of volatility elsewhere – have also been relatively stable for the past 12 months. “Financing markets really were much calmer than in previous years,” says Mr Gilly.
All banks in the prime brokerage business have nevertheless begun very carefully to assess exactly what lines of business they can compete effectively in, however.
“We look on a client-by-client basis what our risk weighted assets are and what the return on those is,” says Jack Inglis, managing director at Barclays prime services. “There is no one price fits all, however.”
Of more immediate concern to many brokerages are the still-to-be-finalised details of Europe’s controversial Alternative Investment Fund Manager directive, which after much wrangling passed into law in 2010. The directive must be written into the laws of Europe’s individual countries by 2013.
While most of what the directive stipulates has been accepted by hedge fund industry participants, key rules on custodianship – and the liability sub-custodians must bear for the assets they look after – could yet result in significant costs to brokerages.
One prime broker estimated custody rules in Europe could result in costs passed on to clients that shaved as much as 1 percentage point off annual performance.
The worry from most is that it will be a raft of other such low-profile but high-impact rules from national and international organisations in the coming years that will really bite.
Amid a highly-charged political landscape – with US and French elections imminent and increasing hostility in Europe to banks and finance – the environment is particularly hard.
New regulations – from the broad to the boring – will set the tenor of prime brokerage, and the mood music to the hedge fund industry, for years to come.