domingo, 29 de agosto de 2010

Pois

Pois, nisso tens razão. Neste momento para fazer jornalismo, a imparcialidade já não é requerimento. Mas vê por outra perspectiva, até que ponto não somos condicionados (à boa maneira Pavloviana), mesmo nas pequenas coisas a vida? Na outra semana saía um articulo na Vanguardia (e que agora não consigo encontrar na versão online porque são uns chulos capitalistas que pedem $ para tudo), onde explicava que até nas nossas pesquisas no Google, existe uma hidden agenda. O jornalista dava o exemplo de que, ao pesquisar "rights" no Google, a ordem pela qual saíam resultados como "human rights", "state-of-law rights", ou "animal rights" variavam segundo a lingua do buscador- e em alguns paises os termos "women / children rights" nem apareciam! Que algumas noticias muito mediáticas deixavam de aparecer simplesmente de um dia para o outro - puff! - para um dia reaparecerem no topo dos resultado sem lógica aparente. Não é teoria da conspiração, é mesmo assim...

Não sei, às vezes que parece que deixámos de pensar por nós próprios, e que pagamos a gente que o faça por nós... e depois saiem discussões como as da praia... em que os detentores das (so-called) expert opinions nao conseguem conceber que o "daily routine" de uma pessoa normal ainda conte para algo. Principalmente se for para discordar deste profissionais-do-pensamento-illuminatti, que não fazem outra coisa da vida senão teorizar sobre o povinho pateta, fácil de conduzir e cego perante a magnitude da sua ignorancia. E agora pergunto eu... e quem nos ensina a pensar? - sim, porque ninguém nasceu ensinado, ou com um Sócrates grego na sua adolescencia... pelo que só posso deduzir que a educação das massas devia ser responsabilidade do (bom) jornalismo, e de outras profissoes igualmente letradas.
Buff, estou farta...
Não gostei do filme Australia, mas a punchline ficou na minha cabeça:

"Just because it is, doesn't mean it should be"

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