Acho que hoje em dia a imparcialidade não é um requerimento: nas últimas eleições - David Cameron vs. Gordon Brown - a maior parte dos jornais (Time, FT, Guardian,...) tomava partido imediato e publicamente admitido. Liam-se nas primeiras frases do editorial 'In this magazine's opinion …. is clearly the most advantageous to the country', ou afirmações semelhantes. Os artigos seguintes seguiam naturalmente as tendências manifestadas no editorial.
Talvez não seja de esperar imparcialidade a um jornalista - apenas isenção e gravidade na descrição de factos. E são duas as questões que se impõem: são os factos apresentados no seu total, rigorosamente, ou selectivamente revelados para o fim desejado? Como são geridas as participações de jornalistas da redacção que não manifestam necessariamente a perspectiva do editor?
Não sei.
Mas nas palavras de uma canção famosa (Bruce Hornsby?):
'That's just the way it is
Some things will never change
That's just the way it is
Ah, but don't you believe them'
Some things will never change
That's just the way it is
Ah, but don't you believe them'
Sem comentários:
Enviar um comentário