Segundo a opinião de alguns economistas, para sair da crise há que bater no fundo, ou seja, deve existir uma desvalorização séria do preço das casas. O que em Espanha não aconteceu. Ou seja, não pode ser real que num país em crise profunda, com bancos a não passar o test de stress da UE, um deficit publico brutal, 20% no desemprego, recortes salariais para todo o cristo, etc etc, se continue a pagar quase o mesmo por uma casa!
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
I'm short of your house (part 1)
Em Espanha foram aprovados na ultima semana 3 acordãos (sim, esta palavra existe) que visam proteger os devedores dos bancos: antes, se não pudesses pagar a divida e o banco te ficasse com a tua casa hipotecada, era possível que ainda ficasses a dever ao banco dinheiro, pelo que te hipotecavam os teus futuros bens.
Como pode ser? Se tu pediste um empréstico de 1000 euros e davas como garantia a tua casa, e o avaliador do banco confirmava que valia isso, ou até mais (imagine-se1500). Mas, no meio da bolha imobiliária, tu não pagas e o banco tenta vender a casa - e só lhe dão 500 por ela. Isto para não falar que com os juros ao longo dos anos, não deves 1000, deves o triplo... Então lá ficava o pobre desgraçado:
1. sem casa
2. a dever 2 casas
3. e qualquer centimo que fizesse na vida futura tinha de entregar ao banco.
Ora, agora, 3 juizes vieram dizer que isso é inconstitucional (prova que até os juizes sentem na pele a crise), e que uma vez dás o imóvel o bem que hipotecaste como garantia (e que foi aceite como garantia, note-se!), não deves nada mais (há uma lei semelhante nos EUA). Sim, porque no final acaba sempre por pagar o mesmo zé, com o que tinha e com o que quiçá algum dia podia vir a ter!!! Quanto mais sei desta história mais me indigno! Mas afinal quem é responsável pela bolha imobiliária? Hã? É mesmo culpa do zé que o valor das casas caísse em picado pelos empréstimos sem criterio dados pelos bancos! Se os juros aumentam, o banco faz-te pagar a diferença (e isso tambem não faz parte do acordo inicial), mas se os preços caem, adivinha quem tem que assumir a diferença outra vez?? Buff!!
E mais, vais notar no próximo post que Espanha nem foi dos países onde os preço das casas mais desvalorizou (ao contrário dos EUA, cuja lei é muito mais justa neste campo)... ou seja, que no meio de tudo, os bancos espanhóis não foram dos que mais perderam com a desvalorização das casas, mas são os que perseguem os netos do zezinho para obrigar-los a pagar o que eles não deviam!... E, no surprise there, o pai diz-me que Portugal tem uma politica similiar à espanhola...
Ah! E claro que a máfia Governo-Agencia Fitch (que também não têm nada que ver com a crise ao dar ratings de HIPER-MEGA-AAAAAAA a tudo o que era pastel-de-nata) estão a defender os bancos nesta discussão...
El "tercer poder" pasa a la acción
in La Vanguardia, Economía, el 31/01/11
Tres sentencias dadas a conocer esta misma semana se han alineado en desautorizar prácticas comunes en el sector financiero para dar la razón a los consumidores endeudados: el fallo de la Audiencia de Navarra que da por saldada una deuda hipotecaria con la adjudicación de una vivienda que la supera en su valor de tasación; otra del juzgado Mercantil 3 de Barcelona que igualmente extingue las deudas cuando se ha liquidado todo el patrimonio del deudor, y una tercera del Supremo que anula la cláusula de redondeo al alza en las hipotecas y obliga a las entidades a facilitar la lista de afectados a las asociaciones de consumidores para que la sentencia se ejecute sin que haya de reclamar individualmente cada afectado.
Los tres autos, celebrados por las asociaciones de consumidores, han causado alarma en las entidades financieras y en sus acreedores internacionales, por el impacto que pueden tener sobre uno de los pilares de la banca española: la responsabilidad ilimitada del deudor con todo su patrimonio presente y futuro ante el impago de una deuda, a diferencia de lo que sucede en otros países como Estados Unidos, donde entregar la vivienda, por ejemplo, salda el crédito hipotecario.
Esta confianza en la recuperación futura de la deuda permite a la banca reducir las provisiones que realiza por sus créditos morosos y por los pisos que se queda. Fitch, la agencia de calificación de riesgos, ya ha advertido del impacto importante que tendría la sentencia de Navarra, aún "aislada", si se ratifica en los recursos.
En España, desde el inicio de la crisis, se han producido cerca de 300.000 ejecuciones hipotecarias. Sindicatos, consumidores y partidos como IUyCiU han pedido al Gobierno que cambie la ley para acabar con estos hipotecados sin vivienda, una posibilidad que el ministro de Vivienda, José Blanco, rechazó estudiar "bajo ningún concepto". Según la AEB, ese cambio "haría el crédito más escaso y más caro", ya que para evitar riesgos las entidades bajarían el porcentaje del precio que financian y subirían los tipos.
El BBVA, de entrada, ha pedido la nulidad del auto en la propia Audiencia porque los argumentos de la sala "resultan irrazonables o arbitrarios en el sentido técnico-jurídico". Los razonamientos de los tres autos, precisamente, muestran que los jueces son al final personas que viven en su entorno la dureza de la crisis económica. Así, la Audiencia de Navarra reconoce que "la ley procesal permite al banco solicitar lo que solicita" (seguir reclamando la deuda aunque ya se ha quedado la vivienda), pero que permitirlo "no constituirá un abuso de derecho, pero moralmente es rechazable". La Audiencia recuerda que el Código Civil prevé que las leyes se interpreten "según la realidad del tiempo en que han de ser aplicadas y atendiendo fundamentalmente al espíritu y finalidad de aquellas". El magistrado del Mercantil 3 de Barcelona, José María Fernández Seijo, argumenta en el mismo sentido que considerar saldada la deuda de quien ha liquidado todo su patrimonio conecta con el espíritu de la ley de "dar una salida razonable a las situaciones de sobreendeudamiento de particulares de buena fe habilitando mecanismos que permitan conceder a esos deudores una segunda oportunidad".
El Gobierno ha cortado otras veces debates jurídicos de este tipo a favor de la banca. Así sucedió por ejemplo con el tratamiento de los contratos de derivados en los concursos de acreedores: frente al criterio de los jueces de que son créditos ordinarios (por tanto, sujetos a quita y espera, como los ordinarios), modificó la ley Concursal para aclarar, según el criterio de la banca, que se han de pagar en su integridad.
OS ACORDÃOS POLÉMICOS:
Como pode ser? Se tu pediste um empréstico de 1000 euros e davas como garantia a tua casa, e o avaliador do banco confirmava que valia isso, ou até mais (imagine-se1500). Mas, no meio da bolha imobiliária, tu não pagas e o banco tenta vender a casa - e só lhe dão 500 por ela. Isto para não falar que com os juros ao longo dos anos, não deves 1000, deves o triplo... Então lá ficava o pobre desgraçado:
1. sem casa
2. a dever 2 casas
3. e qualquer centimo que fizesse na vida futura tinha de entregar ao banco.
Ora, agora, 3 juizes vieram dizer que isso é inconstitucional (prova que até os juizes sentem na pele a crise), e que uma vez dás o imóvel o bem que hipotecaste como garantia (e que foi aceite como garantia, note-se!), não deves nada mais (há uma lei semelhante nos EUA). Sim, porque no final acaba sempre por pagar o mesmo zé, com o que tinha e com o que quiçá algum dia podia vir a ter!!! Quanto mais sei desta história mais me indigno! Mas afinal quem é responsável pela bolha imobiliária? Hã? É mesmo culpa do zé que o valor das casas caísse em picado pelos empréstimos sem criterio dados pelos bancos! Se os juros aumentam, o banco faz-te pagar a diferença (e isso tambem não faz parte do acordo inicial), mas se os preços caem, adivinha quem tem que assumir a diferença outra vez?? Buff!!
E mais, vais notar no próximo post que Espanha nem foi dos países onde os preço das casas mais desvalorizou (ao contrário dos EUA, cuja lei é muito mais justa neste campo)... ou seja, que no meio de tudo, os bancos espanhóis não foram dos que mais perderam com a desvalorização das casas, mas são os que perseguem os netos do zezinho para obrigar-los a pagar o que eles não deviam!... E, no surprise there, o pai diz-me que Portugal tem uma politica similiar à espanhola...
Ah! E claro que a máfia Governo-Agencia Fitch (que também não têm nada que ver com a crise ao dar ratings de HIPER-MEGA-AAAAAAA a tudo o que era pastel-de-nata) estão a defender os bancos nesta discussão...
El "tercer poder" pasa a la acción
in La Vanguardia, Economía, el 31/01/11
Tres sentencias dadas a conocer esta misma semana se han alineado en desautorizar prácticas comunes en el sector financiero para dar la razón a los consumidores endeudados: el fallo de la Audiencia de Navarra que da por saldada una deuda hipotecaria con la adjudicación de una vivienda que la supera en su valor de tasación; otra del juzgado Mercantil 3 de Barcelona que igualmente extingue las deudas cuando se ha liquidado todo el patrimonio del deudor, y una tercera del Supremo que anula la cláusula de redondeo al alza en las hipotecas y obliga a las entidades a facilitar la lista de afectados a las asociaciones de consumidores para que la sentencia se ejecute sin que haya de reclamar individualmente cada afectado.
Los tres autos, celebrados por las asociaciones de consumidores, han causado alarma en las entidades financieras y en sus acreedores internacionales, por el impacto que pueden tener sobre uno de los pilares de la banca española: la responsabilidad ilimitada del deudor con todo su patrimonio presente y futuro ante el impago de una deuda, a diferencia de lo que sucede en otros países como Estados Unidos, donde entregar la vivienda, por ejemplo, salda el crédito hipotecario.
Esta confianza en la recuperación futura de la deuda permite a la banca reducir las provisiones que realiza por sus créditos morosos y por los pisos que se queda. Fitch, la agencia de calificación de riesgos, ya ha advertido del impacto importante que tendría la sentencia de Navarra, aún "aislada", si se ratifica en los recursos.
En España, desde el inicio de la crisis, se han producido cerca de 300.000 ejecuciones hipotecarias. Sindicatos, consumidores y partidos como IUyCiU han pedido al Gobierno que cambie la ley para acabar con estos hipotecados sin vivienda, una posibilidad que el ministro de Vivienda, José Blanco, rechazó estudiar "bajo ningún concepto". Según la AEB, ese cambio "haría el crédito más escaso y más caro", ya que para evitar riesgos las entidades bajarían el porcentaje del precio que financian y subirían los tipos.
El BBVA, de entrada, ha pedido la nulidad del auto en la propia Audiencia porque los argumentos de la sala "resultan irrazonables o arbitrarios en el sentido técnico-jurídico". Los razonamientos de los tres autos, precisamente, muestran que los jueces son al final personas que viven en su entorno la dureza de la crisis económica. Así, la Audiencia de Navarra reconoce que "la ley procesal permite al banco solicitar lo que solicita" (seguir reclamando la deuda aunque ya se ha quedado la vivienda), pero que permitirlo "no constituirá un abuso de derecho, pero moralmente es rechazable". La Audiencia recuerda que el Código Civil prevé que las leyes se interpreten "según la realidad del tiempo en que han de ser aplicadas y atendiendo fundamentalmente al espíritu y finalidad de aquellas". El magistrado del Mercantil 3 de Barcelona, José María Fernández Seijo, argumenta en el mismo sentido que considerar saldada la deuda de quien ha liquidado todo su patrimonio conecta con el espíritu de la ley de "dar una salida razonable a las situaciones de sobreendeudamiento de particulares de buena fe habilitando mecanismos que permitan conceder a esos deudores una segunda oportunidad".
El Gobierno ha cortado otras veces debates jurídicos de este tipo a favor de la banca. Así sucedió por ejemplo con el tratamiento de los contratos de derivados en los concursos de acreedores: frente al criterio de los jueces de que son créditos ordinarios (por tanto, sujetos a quita y espera, como los ordinarios), modificó la ley Concursal para aclarar, según el criterio de la banca, que se han de pagar en su integridad.
OS ACORDÃOS POLÉMICOS:
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Ohh Austerity - That lovely 4-syllable word
Um professor da Brown de Política Económica, fala de medidas de austeridade e de como
são sempre as classe mais pobres que saem a perder. Neste caso, por terem pago com os impostos os 'bail outs' dos bancos, e agora para reduzir o défice público estão sujeitos a medidas de austeridade. Vê, é engraçado e está simples de perceber.
http://www.youtube.com/watch?v=go2bVGi0ReE
Pus aqui porque está no Expresso e reparei que a a acompanhar o vídeo não havia uma palavra sobre as diferenças entre países que estão nesta situação. Parece dizer que Portugal faz parte da Europa e estamos todos nesta situação pelos mesmos motivos. Irritei-me solenemente. Está bem que passámos todos por uma crise financeira, mas como saímos dela revela sobretudo as nossas condições antes de tudo começar. Portugal tem um tamanho de estado incomportável e estava a safar-se porque ninguém fazia 'call' do bluff. Nós estamos em crise pela mesma razão que estamos em crise ha 10 anos - gastar mais do que produzir. Depois do 'bail out' temos o mundo posto nas nossas contas públicas, e o bluff acabou.
Agora impomos medidas de austeridade como Inglaterra, mas esquecemos que a realidade não é a mesma. Nesses países, como o peso do estado é outro e tudo é mais transparente, percebe-se que dificilmente se podia cortar mais no estado em si e os impostos têm de subir. Mas nós não! Nós ainda podemos cortar no estado gordo e preguiçoso que temos.
E o que é que fazemos? Impomos medidas que calham sempre aos mesmos.
Ahhh, ser primeiro-ministro em Portugal!
são sempre as classe mais pobres que saem a perder. Neste caso, por terem pago com os impostos os 'bail outs' dos bancos, e agora para reduzir o défice público estão sujeitos a medidas de austeridade. Vê, é engraçado e está simples de perceber.
http://www.youtube.com/watch?v=go2bVGi0ReE
Pus aqui porque está no Expresso e reparei que a a acompanhar o vídeo não havia uma palavra sobre as diferenças entre países que estão nesta situação. Parece dizer que Portugal faz parte da Europa e estamos todos nesta situação pelos mesmos motivos. Irritei-me solenemente. Está bem que passámos todos por uma crise financeira, mas como saímos dela revela sobretudo as nossas condições antes de tudo começar. Portugal tem um tamanho de estado incomportável e estava a safar-se porque ninguém fazia 'call' do bluff. Nós estamos em crise pela mesma razão que estamos em crise ha 10 anos - gastar mais do que produzir. Depois do 'bail out' temos o mundo posto nas nossas contas públicas, e o bluff acabou.
Agora impomos medidas de austeridade como Inglaterra, mas esquecemos que a realidade não é a mesma. Nesses países, como o peso do estado é outro e tudo é mais transparente, percebe-se que dificilmente se podia cortar mais no estado em si e os impostos têm de subir. Mas nós não! Nós ainda podemos cortar no estado gordo e preguiçoso que temos.
E o que é que fazemos? Impomos medidas que calham sempre aos mesmos.
Ahhh, ser primeiro-ministro em Portugal!
domingo, 30 de janeiro de 2011
Musical Parody - II
Vi esta no Facebook, não resisti. É uma adaptação da música do Eminem para um 'best of Sócrates' e a autoria é de um programa do Rui Unas, 'A última ceia'.
Beijinhos e boa semana
Musical Parody
Esta semana tem sido fértil em acontecimentos musicais a parodiar dois aspectos particulares da minha vida: a engenharia e o doutoramento.
Aqui vai o primeiro a parodiar um projecto de doutoramento (acho que mais nas tuas áreas do que as minhas):
O segundo dá voz a um jovem que quer mesmo muito ser engenheiro, a dar mais para a informática. Na minha opinião se ele soubesse no que aquilo consiste, preferia ser fiscal do fisco. Mas lá está: são opções...
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Desculpe? Não percebi o nome da criança! - por "Manhãs da Comercial"
A notícia é do Expresso: As Manhãs da Comercial fizeram uma adaptação de uma música popular que faz pouco do nome da filha recém-nascida de dois personagens portugueses. A sério - é um riso:
Eu sei lá, sei lá!
http://aeiou.expresso.pt/lyonce-viiktorya-ja-tem-uma-musica=f627304
Background: No ano passado a musica êxito do baile da terrinha foi essa pérola da musíca ligeira "Mas quem será o pai da criança?"
Refrão:
Mas quem será?
Mas quem será?
Mas quem será o pai da criança?Eu sei lá, sei lá!
Eu sei lá, sei lá!
Aqui vai o link para a adaptação do Vasco Palmeirim:
http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/69843
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
I guess we're out then! ;)
O candidato presidencial Fernando Nobre afirmou nesta terça-feira que o país não precisa só de “doutores e engenheiros”.
Aqui:
http://presidenciais2011.sapo.pt/info/artigo/1122244.html
Aqui:
http://presidenciais2011.sapo.pt/info/artigo/1122244.html
O império (chinês) contra-ataca
Os chineses andam a comprar dívida pública... portuguesa, espanhola, dos EUA... suspicious right? No, auspicious! It's pure chess really...
El desafío chino , in La Vanguardia, Economia, 18/01/2011
ANTES del siglo XVIII, China fue un imperio desarrollado, con un centro imperial rodeado de territorios vasallos entre los que se incluían las actuales Coreas, Indochina, Tailandia, Birmania y Nepal. Pero japoneses, rusos y europeos impusieron sus dictados a partir de mediados del siglo XIX, cuando China ya no podía ser el centro del universo. El histórico dirigente comunista Mao Tse Tung quiso personificar la revancha china sobre las potencias extranjeras, pero el gran artífice del desquite histórico chino ha sido Deng Xiaoping - el presidente que en 1978 empezó a abrir la puerta al capitalismo-,y también sus sucesores, que siguen abriendo la mano en la economía y cerrándola en la política.
Hace dos años, con motivo del 60. º aniversario de la fundación de la República Popular, el presidente Hu Jintao dijo que China tiene un futuro "infinitamente brillante". Ahora, Hu Jintao llega a Estados Unidos no sólo como presidente de una potencia emergente, sino, también, como un no menos poderoso banquero que tiene invertido casi un billón de dólares en deuda pública estadounidense.
La estrategia posmaoísta ha tenido éxito, lo que representa un desafío para Washington, de momento la única superpotencia. Los objetivos de Pekín desde que se abrieron las puertas al capitalismo han sido, básicamente, dos: construir un nuevo orden político y económico internacional, en el que China debe ocupar un lugar acorde con su nueva potencialidad, y, al mismo tiempo, evitar una colisión militar con Estados Unidos. Y la estrategia china ha dado sus frutos. El éxito de la empresa puede resumirse en el hecho de que ha logrado establecer una mutua dependencia económica con Estados Unidos. Esto es, el equivalente de la destrucción mutua asegurada de la guerra fría entre soviéticos y estadounidenses. En 1945, Estados Unidos fabricó y lanzó la bomba atómica de uranio, lo que le confirió una superioridad sin par en la historia. Pero Stalin anunció en 1949 la explosión de la primera bomba atómica rusa. Ya partir de aquí, la carrera armamentística entre las dos superpotencias desembocó en el denominado "equilibrio del terror", aunque Henry Kissinger, secretario de Estado de Nixon y Ford, prefirió llamar MAD a esta situación. MAD significa "locura" en inglés, pero también es el acrónimo de Mutual Assured Destruction, que quiere decir destrucción mutua asegurada. Dicho de otra manera: tanto el arsenal soviético (ahora ruso) como el estadounidense podían, y pueden, provocar la destrucción total y, por tanto, ninguno de los dos bandos, aunque uno atacara por sorpresa, saldría indemne, por lo que esta dependencia mutua evitó el desastre global.
Hu Jintao, el presidente chino que esta semana visita oficialmente Estados Unidos, ha declarado que los dos países no comparten la misma visión en todos los problemas que tiene el mundo. Y, entre otras cosas, ha pedido que Washington admita el derecho chino a seguir su propio modelo, lo que es una manera de decir que no se le den lecciones de democracia. Pero las dos potencias que serán cruciales en las relaciones internacionales de este siglo mantienen ahora una relación económica de dependencia. China necesita el mercado estadounidense para sus productos y Estados Unidos necesita a China para financiar su deuda. Es decir, mientras ganen los partidarios de la integración, Washington y Pekín seguirán dependiendo mutuamente.
China cree que el tiempo del dólar ha pasado , in La Vanguardia, Economia, 18/01/2011
El presidente chino, Hu Jintao, que inicia hoy una visita oficial a Estados Unidos, considera que la preeminencia del dólar en el sistema internacional "es algo del pasado", por lo que reclama la necesidad de impulsar la cooperación de ambas superpotencias en diversas áreas. "Ambos salimos ganando con una sólida y perdemos si existe confrontación", señala el presidente chino en una entrevista en The Wall Street Journal.
Hu reconoce "algunas diferencias" entre ambos países, aunque rechaza los argumentos de Estados Unidos para que China aprecie su moneda y frenar así el repunte de la inflación. La Administración Obama ha acusado en numerosas ocasiones al gigante asiático de impulsar sus exportaciones de manera artificial mediante la infravaloración del yuan. Este asunto será uno de los principales temas que tratarán los líderes de los dos países a partir de hoy. El mandatario chino mostró críticas veladas hacia los esfuerzos de la Reserva Federal de Estados Unidos para estimular el crecimiento mediante la compra de deuda pública.
Números a reter e a seguir:
El desafío chino , in La Vanguardia, Economia, 18/01/2011
ANTES del siglo XVIII, China fue un imperio desarrollado, con un centro imperial rodeado de territorios vasallos entre los que se incluían las actuales Coreas, Indochina, Tailandia, Birmania y Nepal. Pero japoneses, rusos y europeos impusieron sus dictados a partir de mediados del siglo XIX, cuando China ya no podía ser el centro del universo. El histórico dirigente comunista Mao Tse Tung quiso personificar la revancha china sobre las potencias extranjeras, pero el gran artífice del desquite histórico chino ha sido Deng Xiaoping - el presidente que en 1978 empezó a abrir la puerta al capitalismo-,y también sus sucesores, que siguen abriendo la mano en la economía y cerrándola en la política.
Hace dos años, con motivo del 60. º aniversario de la fundación de la República Popular, el presidente Hu Jintao dijo que China tiene un futuro "infinitamente brillante". Ahora, Hu Jintao llega a Estados Unidos no sólo como presidente de una potencia emergente, sino, también, como un no menos poderoso banquero que tiene invertido casi un billón de dólares en deuda pública estadounidense.
La estrategia posmaoísta ha tenido éxito, lo que representa un desafío para Washington, de momento la única superpotencia. Los objetivos de Pekín desde que se abrieron las puertas al capitalismo han sido, básicamente, dos: construir un nuevo orden político y económico internacional, en el que China debe ocupar un lugar acorde con su nueva potencialidad, y, al mismo tiempo, evitar una colisión militar con Estados Unidos. Y la estrategia china ha dado sus frutos. El éxito de la empresa puede resumirse en el hecho de que ha logrado establecer una mutua dependencia económica con Estados Unidos. Esto es, el equivalente de la destrucción mutua asegurada de la guerra fría entre soviéticos y estadounidenses. En 1945, Estados Unidos fabricó y lanzó la bomba atómica de uranio, lo que le confirió una superioridad sin par en la historia. Pero Stalin anunció en 1949 la explosión de la primera bomba atómica rusa. Ya partir de aquí, la carrera armamentística entre las dos superpotencias desembocó en el denominado "equilibrio del terror", aunque Henry Kissinger, secretario de Estado de Nixon y Ford, prefirió llamar MAD a esta situación. MAD significa "locura" en inglés, pero también es el acrónimo de Mutual Assured Destruction, que quiere decir destrucción mutua asegurada. Dicho de otra manera: tanto el arsenal soviético (ahora ruso) como el estadounidense podían, y pueden, provocar la destrucción total y, por tanto, ninguno de los dos bandos, aunque uno atacara por sorpresa, saldría indemne, por lo que esta dependencia mutua evitó el desastre global.
Hu Jintao, el presidente chino que esta semana visita oficialmente Estados Unidos, ha declarado que los dos países no comparten la misma visión en todos los problemas que tiene el mundo. Y, entre otras cosas, ha pedido que Washington admita el derecho chino a seguir su propio modelo, lo que es una manera de decir que no se le den lecciones de democracia. Pero las dos potencias que serán cruciales en las relaciones internacionales de este siglo mantienen ahora una relación económica de dependencia. China necesita el mercado estadounidense para sus productos y Estados Unidos necesita a China para financiar su deuda. Es decir, mientras ganen los partidarios de la integración, Washington y Pekín seguirán dependiendo mutuamente.
China cree que el tiempo del dólar ha pasado , in La Vanguardia, Economia, 18/01/2011
El presidente chino, Hu Jintao, que inicia hoy una visita oficial a Estados Unidos, considera que la preeminencia del dólar en el sistema internacional "es algo del pasado", por lo que reclama la necesidad de impulsar la cooperación de ambas superpotencias en diversas áreas. "Ambos salimos ganando con una sólida y perdemos si existe confrontación", señala el presidente chino en una entrevista en The Wall Street Journal.
Hu reconoce "algunas diferencias" entre ambos países, aunque rechaza los argumentos de Estados Unidos para que China aprecie su moneda y frenar así el repunte de la inflación. La Administración Obama ha acusado en numerosas ocasiones al gigante asiático de impulsar sus exportaciones de manera artificial mediante la infravaloración del yuan. Este asunto será uno de los principales temas que tratarán los líderes de los dos países a partir de hoy. El mandatario chino mostró críticas veladas hacia los esfuerzos de la Reserva Federal de Estados Unidos para estimular el crecimiento mediante la compra de deuda pública.
Números a reter e a seguir:
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
When you put it like that...
Interminable crisis belga
BÉLGICA tiene un récord poco recomendable: es el país europeo que ha superado todos los plazos para darse un gobierno tras la celebración de las elecciones. Ya lleva más de doscientos días sin que los resultados electorales se hayan traducido en un nuevo gabinete. El último intento de acercar posiciones entre los siete partidos - francófonos y flamencos-que negocian desde hace meses ha fracasado. Y Johan Vande Lanotte, el mediador nombrado por Alberto II para alcanzar un acuerdo, ha dimitido ante la imposibilidad de alcanzar un pacto.
Bélgica se forjó en el siglo XIX como la Unión Europea en el siglo XX: a base de carbón y acero. El Reino Unido inventó Bélgica en 1830 como un Estado tapón entre lo que hoy son Holanda y Francia para que la fachada marítima que se extiende frente a sus costas no fuera un lugar donde preparar una invasión de las islas. Pero lo que fabricó la presunta nacionalidad belga fueron el carbón y el acero, que pusieron en marcha uno de los grandes polos del desarrollo europeo. El catolicismo fue otro factor decisivo en el parto belga. Los Países Bajos del sur, que no se habían rebelado contra España en el siglo XVI, mantuvieron la fe católica en oposición al calvinismo de la Iglesia reformada de Holanda. Y el resultado fue un Estado con una fractura lingüística entre flamencos, cuya lengua es una variante del neerlandés, y valones, que hablan francés.
Hoy, Bélgica es hoy un complejo ordenamiento federal con tres regiones autónomas (Flandes, Valonia y Bruselas) en el que se estudia, se ve televisión y se vota en función de la línea de fractura lingüística. La única excepción es la circunscripción de Bruselas-Halle-Vilvoorde, donde neerlandófonos y francófonos pueden votar a listas en cualquiera de las dos lenguas. Uno de los desencuentros entre las dos comunidades es precisamente la pretensión de los neerlandófonos de dividir esta circunscripción y separar Bruselas del resto de las áreas, que consideran flamencas.
La gran división belga, sin embargo, es también económica. En el siglo XIX, Valonia fue la locomotora que tiró del carro a base de carbón y acero. Pero la sustitución del carbón como combustible modificó la relación de fuerzas en beneficio de un campesinado flamenco que dejó de serlo para apuntarse a la revolución tecnológica. Actualmente, los flamencos (60%) dominan la economía belga gracias a sus puertos, su industria química y sus pequeñas y medianas empresas. Y los flamencos, que piden más descentralización, consideran que el federalismo está agotado y que la solución es un orden confederal.
La querella constitucional belga, por todo esto, no es sólo una cuestión interna. El mosaico belga, con Bruselas como capital estatal y europea, ha sido visto históricamente por los europeístas como un extraordinario experimento posnacionalista. Los euroescépticos, por el contrario, aprovechan la interminable crisis belga para ponerla como ejemplo de las enormes resistencias nacionales a someterse a lo que califican de experimento federalista por parte de la Unión Europea. Por eso, si Bélgica llegara a romperse algún día, también sería un desastre para el proceso de construcción europea. Y si no se rompe, como parece que, a pesar de todo, quiere la mayoría de los neerlandófonos y los francófonos, según dicen los sondeos, Bélgica, con la fe, la lengua y la economía divididas, parece condenada a ser un interminable problema común europeo.
in Editorial de La Vanguardia, 17/01/2011
BÉLGICA tiene un récord poco recomendable: es el país europeo que ha superado todos los plazos para darse un gobierno tras la celebración de las elecciones. Ya lleva más de doscientos días sin que los resultados electorales se hayan traducido en un nuevo gabinete. El último intento de acercar posiciones entre los siete partidos - francófonos y flamencos-que negocian desde hace meses ha fracasado. Y Johan Vande Lanotte, el mediador nombrado por Alberto II para alcanzar un acuerdo, ha dimitido ante la imposibilidad de alcanzar un pacto.
Bélgica se forjó en el siglo XIX como la Unión Europea en el siglo XX: a base de carbón y acero. El Reino Unido inventó Bélgica en 1830 como un Estado tapón entre lo que hoy son Holanda y Francia para que la fachada marítima que se extiende frente a sus costas no fuera un lugar donde preparar una invasión de las islas. Pero lo que fabricó la presunta nacionalidad belga fueron el carbón y el acero, que pusieron en marcha uno de los grandes polos del desarrollo europeo. El catolicismo fue otro factor decisivo en el parto belga. Los Países Bajos del sur, que no se habían rebelado contra España en el siglo XVI, mantuvieron la fe católica en oposición al calvinismo de la Iglesia reformada de Holanda. Y el resultado fue un Estado con una fractura lingüística entre flamencos, cuya lengua es una variante del neerlandés, y valones, que hablan francés.
Hoy, Bélgica es hoy un complejo ordenamiento federal con tres regiones autónomas (Flandes, Valonia y Bruselas) en el que se estudia, se ve televisión y se vota en función de la línea de fractura lingüística. La única excepción es la circunscripción de Bruselas-Halle-Vilvoorde, donde neerlandófonos y francófonos pueden votar a listas en cualquiera de las dos lenguas. Uno de los desencuentros entre las dos comunidades es precisamente la pretensión de los neerlandófonos de dividir esta circunscripción y separar Bruselas del resto de las áreas, que consideran flamencas.
La gran división belga, sin embargo, es también económica. En el siglo XIX, Valonia fue la locomotora que tiró del carro a base de carbón y acero. Pero la sustitución del carbón como combustible modificó la relación de fuerzas en beneficio de un campesinado flamenco que dejó de serlo para apuntarse a la revolución tecnológica. Actualmente, los flamencos (60%) dominan la economía belga gracias a sus puertos, su industria química y sus pequeñas y medianas empresas. Y los flamencos, que piden más descentralización, consideran que el federalismo está agotado y que la solución es un orden confederal.
La querella constitucional belga, por todo esto, no es sólo una cuestión interna. El mosaico belga, con Bruselas como capital estatal y europea, ha sido visto históricamente por los europeístas como un extraordinario experimento posnacionalista. Los euroescépticos, por el contrario, aprovechan la interminable crisis belga para ponerla como ejemplo de las enormes resistencias nacionales a someterse a lo que califican de experimento federalista por parte de la Unión Europea. Por eso, si Bélgica llegara a romperse algún día, también sería un desastre para el proceso de construcción europea. Y si no se rompe, como parece que, a pesar de todo, quiere la mayoría de los neerlandófonos y los francófonos, según dicen los sondeos, Bélgica, con la fe, la lengua y la economía divididas, parece condenada a ser un interminable problema común europeo.
in Editorial de La Vanguardia, 17/01/2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Junk
É verdade. Com juros a 6% a situação torna-se incomportável mas toda a gente aplaude o sucesso do leilão e critica os 'pessimistas'. Milhares de opiniões vieram a público a pedir a cabeça dos que 'desejavam que o FMI viesse'.
Newsflash: Ainda pode vir.
Mais newsflash: E até pode não resolver o problema. A notícia é a seguinte:
Conheço mal a realidade grega, mas se é minimamente parecida com a nossa não é de estranhar.
Se os investidores não vêem coerência entre retórica política e aplicação prática, planos sustentáveis a longo prazo de estímulo á economia e tentativas credíveis de redução de estado (em vez das muitas fundações que o Governo cria semanalmente), mesmo a intervenção FMI não pode bastar.
Não sei o que nos espera. Acho que o mais triste é que ninguém sabe.
Newsflash: Ainda pode vir.
Mais newsflash: E até pode não resolver o problema. A notícia é a seguinte:
'A agência de notação financeira baixou o rating da dívida de longo prazo para junk (lixo)'
http://aeiou.expresso.pt/rating-da-grecia-cortado-para-lixo=f626110Conheço mal a realidade grega, mas se é minimamente parecida com a nossa não é de estranhar.
Se os investidores não vêem coerência entre retórica política e aplicação prática, planos sustentáveis a longo prazo de estímulo á economia e tentativas credíveis de redução de estado (em vez das muitas fundações que o Governo cria semanalmente), mesmo a intervenção FMI não pode bastar.
Não sei o que nos espera. Acho que o mais triste é que ninguém sabe.
'It became necessary to destroy the town to save it..."
A guerra dos bonds portugueses está lançada. É bom para o país conseguir vender bonds a 7%? Segundo Portugal, é um sucesso! (porque haja quem compre, pergunto eu?). Segundo muitos economistas, é hipotecar o país a largo-largo prazo. Sinto-me um credito NINJA...
Aqui te deixo a discussão:
http://theportugueseeconomy.blogspot.com/2011/01/huge-success.html
Deste blog vem a questão:
"They are supposed to know that interest rates are inversely related to prices. If there is a huge demand for our debt at higher interest rates that means that this so called 'excess demand' was not interested in buying the debt at the price we were asking for. This is not excess demand."
No entanto, este ponto de vista já era antes defendido por Paul Krugman, um economista que escreve para o NYT. Aqui:
http://krugman.blogs.nytimes.com/2011/01/12/pyrrhic-bond-auctions/
A pagina web do NYT de Paul Krugman é esta:
(ironicamente, chama-se The Conscience Of a Liberal - e eu que pensava que o coração dos liberais era em forma de escudo e que quando latia ouvia-se um catchim catchim! ;) - mesmo assim, I guess there are a few lessons to be learned here)
http://krugman.blogs.nytimes.com/
A visão de The Economist:
(o artigo chama-se " This little piggy went to market" lol)
http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/01/bond_spreads
PS: a frase do titulo é usada num comentário ao artigo de Krugman, que originalmente é atribuida a um U.S. Army Major na guerra de Vietnam, em 1968. And it fits.
Aqui te deixo a discussão:
http://theportugueseeconomy.blogspot.com/2011/01/huge-success.html
Deste blog vem a questão:
"They are supposed to know that interest rates are inversely related to prices. If there is a huge demand for our debt at higher interest rates that means that this so called 'excess demand' was not interested in buying the debt at the price we were asking for. This is not excess demand."
No entanto, este ponto de vista já era antes defendido por Paul Krugman, um economista que escreve para o NYT. Aqui:
http://krugman.blogs.nytimes.com/2011/01/12/pyrrhic-bond-auctions/
A pagina web do NYT de Paul Krugman é esta:
(ironicamente, chama-se The Conscience Of a Liberal - e eu que pensava que o coração dos liberais era em forma de escudo e que quando latia ouvia-se um catchim catchim! ;) - mesmo assim, I guess there are a few lessons to be learned here)
http://krugman.blogs.nytimes.com/
A visão de The Economist:
(o artigo chama-se " This little piggy went to market" lol)
http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/01/bond_spreads
PS: a frase do titulo é usada num comentário ao artigo de Krugman, que originalmente é atribuida a um U.S. Army Major na guerra de Vietnam, em 1968. And it fits.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Movies 2010
Para algum dia que não saibas que filme escolher, aqui te deixo uma lista dos melhores de 2010, segundo um critico da Visão (Manuel Halpern). Clicka em cima para ver a sinopse / reviews de cada um.
Bjj
http://aeiou.visao.pt/os-melhores-filmes-de-2010=f584331
Bjj
http://aeiou.visao.pt/os-melhores-filmes-de-2010=f584331
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Finalmente, La Vanguardia!
Finalmente tenho a assinatura da Vanguardia, e com ela o acesso total ao conteudo digital. Estou feliz!
Aqui te deixo uma noticia de hoy (a propósito do BCE ter de comprar bonds de dívida portuguesa e espanhola para evitar o aumento dos juros). Confesso que, apesar do assunto não ter graça nenhuma, uma vez posto desta forma, até a mim me arrancou uma gargalhada franca.
LA ANGUSTIA LUSA, La Vanguardia, 11/01/2011
Portugal invoca a Fátima
A. Lugilde
"Llegó el momento de invocar a nuestra señora de Fátima", ha declarado al Diario Económico de Lisboa el ex ministro de Finanzas luso Jacinto Nunes, en referencia a que el Gobierno de Portugal poco o nada puede hacer para no sucumbir a las presiones de los mercados e incluso de otros gobiernos europeos, aunque sean desmentidas en público al objeto de que acepte pedir el rescate externo.
Mientras Portugal se consuela con la designación de Mourinho como mejor entrenador de fútbol del mundo, al final de la tensa jornada de ayer la situación mejoró levemente por la intercesión del Banco Central Europeo, que, según las agencias internacionales, acudió de nuevo a comprar títulos de deuda lusos en el mercado, lo que permitió que los intereses cedieran un poco y frenasen la muy peligrosa puja que se había establecido por encima del 7%, el nivel en el que según declaró hace unos meses el actual ministro de Finanzas, Teixeira dos Santos, se justifica el recurso a la ayuda internacional.
El BCE, cuya intervención proporcionó a finales del año pasado una tregua a Portugal, le ha dado un nuevo respiro hasta la decisiva jornada de mañana, cuando el Tesoro luso colocará entre 750 y 1.250 millones de euros de deuda a cinco y diez años. Si la emisión resulta mal, el rescate podría estar servido.
Aqui te deixo uma noticia de hoy (a propósito do BCE ter de comprar bonds de dívida portuguesa e espanhola para evitar o aumento dos juros). Confesso que, apesar do assunto não ter graça nenhuma, uma vez posto desta forma, até a mim me arrancou uma gargalhada franca.
LA ANGUSTIA LUSA, La Vanguardia, 11/01/2011
Portugal invoca a Fátima
A. Lugilde
"Llegó el momento de invocar a nuestra señora de Fátima", ha declarado al Diario Económico de Lisboa el ex ministro de Finanzas luso Jacinto Nunes, en referencia a que el Gobierno de Portugal poco o nada puede hacer para no sucumbir a las presiones de los mercados e incluso de otros gobiernos europeos, aunque sean desmentidas en público al objeto de que acepte pedir el rescate externo.
Mientras Portugal se consuela con la designación de Mourinho como mejor entrenador de fútbol del mundo, al final de la tensa jornada de ayer la situación mejoró levemente por la intercesión del Banco Central Europeo, que, según las agencias internacionales, acudió de nuevo a comprar títulos de deuda lusos en el mercado, lo que permitió que los intereses cedieran un poco y frenasen la muy peligrosa puja que se había establecido por encima del 7%, el nivel en el que según declaró hace unos meses el actual ministro de Finanzas, Teixeira dos Santos, se justifica el recurso a la ayuda internacional.
El BCE, cuya intervención proporcionó a finales del año pasado una tregua a Portugal, le ha dado un nuevo respiro hasta la decisiva jornada de mañana, cuando el Tesoro luso colocará entre 750 y 1.250 millones de euros de deuda a cinco y diez años. Si la emisión resulta mal, el rescate podría estar servido.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
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