segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Strategic Default

E eis que volta a pressão para mudar a lei dos defaults hipotecarios. Deixas as chaves ao banco... e sais pela porta da frente. Ainda bem.

PS: Clicka em cima das paginas e verás como se te abre uma página com a Vanguardia online.

La Vanguardia 8 agosto 2011





Soluções para o jornalismo

Certos artigos do Expresso das últimas semanas, fazem-me pensar neste vídeo:


sábado, 6 de agosto de 2011

E a Suiça aqui tão perto...

in La Vanguardia, Economia, 04/08/11

Quando a Chine se adiantou

Muito antes da S&P, já uma agencia chinesa estava farta da discussão republicana vs democratas... No dia 04/08/11, saiu a seguinte noticia na Vanguardia:

La agencia china Dagong rebaja la deuda de EE.UU. al nivel de Rusia

Es lo que tiene la crisis de la deuda soberana, una sucesión de sorpresas que invita a la sonrisa y alivia la tensión. China, firmemente dirigida por el Partido Comunista, comprendió hace unos años que en su condición de primer acreedor de Estados Unidos, con 1,16 billones de dólares (810.000 millones de euros), le convenía crear una agencia de calificación de la solvencia de sus deudores.
Ayer, la agencia Dagong Global Credit Rating fue sumamente rigurosa y rebajó de A+ a A –el nivel de Rusia, por ejemplo– su calificación sobre la deuda soberana estadounidense después del pacto para elevar el techo de la deuda. La nota actual es la sexta mejor, mientras que las tres agencias hegemónicas –Standard & Poor’s, Moody’s y Fitch– (todavía) otorgan la máxima solvencia a la deuda de Estados Unidos. Los economistas de Dagong se despachan a gusto recordando que el politiqueo entre republicanos y demócratas para evitar un impago ha provocado “pánico mundial”. El recorte del gasto anunciado (2,4 billones de dólares en diez años) no modificará “positivamente” la capacidad de la otrora superpotencia de garantizar el servicio de su deuda. Más aún, las negociaciones hasta el último minuto han “puesto de manifiesto el papel negativo del sistema político estadounidense sobre la economía. Para la agencia china, las últimas semanas marcan un antes y un después “hacia un mayor declive de la solvencia de EE.UU.”.

“En el momento crucial –prosigue– ni el partido demócrata ni el partido republicano han dado muestras de tener la menor consideración hacia el interés general”. La agencia, como hacen sus homólogas hegemónicas y occidentales, regala pronósticos y consejos. Así, en su opinión, el país presidido por Barack Obama acumulará una deuda superior a su PIB en el 2012 y para estabilizar el volumen de su endeudamiento debería reducir su déficit público en 4 billones de dólares (2,8 billones de euros) en los próximos ¡cinco años! Más recortes y en la mitad de tiempo. Y no se trata de una opinión cualquiera, sino de la del país con más reservas de divisas (3 billones de dólares; 2,09 billones) y algo más de un tercio prestado a la que fue primera potencia para financiar su tremendo apetito de productos chinos. Que el acreedor sea más pobre que el deudor es algo muy singular en la historia económica contemporánea. Más diplomático, el gobernador del banco emisor, Zhou Xiaochuan, aludió a la complejidad del pacto – “seguimos estudiándolo”– y prometió “seguir de cerca su aplicación”.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Stock Market for Dummies

Hoje e ontem tem-se falado muito no mini-crash em Wall-Street e na contaminação deste crash ao mercado asiático. É para mim natural a informação de que se uma empresa cotada na bolsa vê o preço das suas acções descer está em maus lençóis. Só que percebi que embora aceite esta informação sem problemas não sei a razão dela.

E dei por mim a fazer uma pergunta muito muito básica: Qual é o efeito para a empresa da caída de preços das acções por si só?

As respostas na internet são variadas e por vezes contraditórias. Como acho que já percebi e não sei se alguma vez pensaste nisso ponho-te aqui a resposta just in case...

Uma empresa consegue financiar-se, por exemplo, pela venda de acções ou pela venda da sua dívida (como os países fazem). A venda de acções a investidores resulta em capital (número de acções vendidas x preço por acção) que a empresa usa para investir em novos projectos, pagar dívidas, etc. Posteriormente, as acções são trocadas no mercado pelos investidores e o preço delas reflecte a lei da oferta e da procura (por exemplo, se a empresa for promissora, é esperado que dividendos do lucro sejam pagados aos accionistas e há mais procura).
Isto quer dizer que a subida ou descida dos preços das acções só afecta directamente os investidores e não a empresa. O pânico quando as acções descem deve-se a factores secundários:

- Afecta a possibilidade da empresa se financiar outra vez através da venda de mais acções (consegues menos dinheiro por acção)
- Afecta os pacotes de compensação dos trabalhadores (se lhes pagares os bónus em acções)
- Torna a empresa um alvo fácil para ser adquirida (e consequentemente a moral dos trabalhadores diminui)
- Desvia a atenção do gestores dos negócios
- Pode afectar a habilidade de fazer negócios devido ao clima de desconfiança

Há quem defenda que em certas situações a descida de preços das acções é benéfico para a empresa. Nomeadamente, se não há problemas de capital (não há necessidade de se re-financiar), há a vantagem da empresa comprar as suas acções de volta a preços muito reduzidos.

Este artigo é um exemplo:

http://www.blogvesting.com/2008/11/23/does-a-plummeting-share-price-affect-underlying-value-the-lesson-of-citigroup/

E bem, é isto. Boa noite e obrigada:)